Andamos de cavalo para burro. Não entendo tanta falta
de amor-próprio. Tanto servilismo e deferências a quem não nos serve, nem
respeita. Nesta apatia, pagamos de mais a quem não nos serve, e permitimos diferenças
abissais de condições sociais. E incongruentemente, nesta cegueira, não revindicamos
os nossos direitos. Em caminhadas às urnas como marionetas impulsionadas por
fracos cordões. Arvorando bandeiras que nunca
foram nem há Nação, nem há Pátria.
Quando este País, ainda era atrasado e orgulhosamente
só. Mas mundialmente respeitado. Como eu gostava de passear pela sempre iluminada
Fonte Luminosa. O som da água sempre a correr. As luzes acesas. Sempre com o brilho
a refletir no seu caudal. E sem carteiristas pelas redondezas. Mas com polícias
de ronda, devidamente fardas.
Hoje, detentores de mais saber. Acompanhados pelo mundo
todo. Até há cidades que apagam as Luzes das emporcalhadas ruas. Dizendo: é para
poupar dinheiro. Fazer frente à crise. Viva o progresso!
Que nega a luz a quem quer ver.
Aumenta-se o vencimento dos políticos. Mas diminui-se
o de quem trabalha.
Neste andamento, qualquer dia, até carregamos com o
burro. E passamos a comer palha. Se é que, ainda vai restar alguma. Depois de
tanto incêndio.
Se eu, ainda hoje. Fosse vivo.
Chorava confrangedor.
Ao recordar o uivo.
Do antigovernamental orador.
Da Nação. Nauseante eivo.
Ao governo, do falsamente alcunhado,
libertador.
Ao ver que, em falsa liberdade, impera
o crivo.
Do ideológico legislador.
Ao sentir o olhar aflitivo.
Do pobre trabalhador.
Com o de ontem. Hoje, cibo de pão cativo.
Flor! Só foste a dor!
O iniciar do terrorismo furtivo.
Do abrir a fronteira, ao estrangeiro
predador.
Do todo outrora construtivo.
Flor, de odor à ignorância. Exalaste o
éter servidor.
O corrupto destruidor.
À Lusa Pátria. Espinho Ofensivo.
Do bom florescimento atrofiador.
Teu grito. Foi destrutivo.
Da ruína, fomentador.
Força de um mundo agressivo.
Arquétipo, administrativo monopolizador.
De quem ao bem é abortivo.
Recordar o de ontem empreendedor.
No itinerário de mundo afirmativo.
Ao prosperar edificador.
E há Nação operativo.
É obrigação do educador.
Mas na mesquinhez da vossa ganância,
onde resta?
O educador que a verdade atesta. À Portuguesa
festa.
Português combativo!
Senhores de pendor.
De poder criativo.
Valor inspirador.
Foram os homens do Portugal combativo.
Hoje, caminho sofredor.
Com Homens de lesivo incentivo.
Rumo aniquilador.
Vosso desígnio administrativo.
É o de servidor o traidor.
De Lúcifer. Ferro conectivo.
Da honra, nunca espada a nobre motivo.
Nem força bastante.
Que cale a Portugal, o verdadeiro Infante.
A vossa desmesurada ganância.
A vossa política arrogância.
A vossa ambição.
Será a vossa perdição.
E porque tendes sido à humanidade calamitoso
averno.
Quando caíres no inferno.
A Pátria ressurgirá no egrégio esplendor!
A abrir novo caminho empreendedor!
No seu divino rumo merecedor!
E vós, no inferno, na ardente fornalha.
Na consciência de gente canalha.
Ireis encontrar o diabo, a rir da vossa
canalhice.
A aplaudir a vossa pulhice.
Mas a atear a fogueira, ao que resta da
vossa consciência.
E a arrecadar as brasas, para os vossos
seguidores e descendência.
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