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Sem brilho nem portugalidade. Reparem nas abstenções. Quando da corrida às urnas, cada vez mais de mortos a mortos. Os cabeças de lista dos partidos, lá andam de terra em terra. Com os seus projetos, esferográficas e sacos de plástico. Em constante desdizer dos mais concorrentes. Logo por aí, a enevoar qualquer resquício de brilho e esperança de melhorias.

E porque tudo está a ser gritado a interesses pessoais. Não Pátrios. Qualquer dia, o Entroncamento. Apresenta-nos um seu eleito. Com residência em Marte. Que me desculpe o Entroncamento, centro da Ferrovia que também parece estar a morrer. Ou quem sabe? Se nos arranjos e visões quânticas para alguma compreensão da atual   ficção das políticas. E raciocínios especulativos, tipo atira moeda ao ar, das hipóteses e provisões políticas. Não vá aparecer por aí, um eleito, de desconhecida Galáxia.

Mas já, por uma qualquer lei aprovada. Ao tacho de um qualquer subsídio da nossa política praça. Mas ainda não aproveitada aos alforges de alguns, devido ainda, à não existência de foguetões interplanetários.

Paga Zé pagante.

Caminha como cavaleiro andante.

Desta tropa de eleitos.

Sempre insatisfeitos.

Que em demanda de mais cobres

Andam pelas políticas a catar aos pobres.

Paga Zé penante.

A doutorada quer seu garante.

E tu não passas de um andarilho

Sem licenciado trilho.

Tens que ser a força trabalhadora

A alimentar a política classe doutora.

Paga Zé pobrete.

Se não queres levar com um porrete.

Tens que custear quem não te deixa amealhar.

Mas te força a trabalhar.

Olha que esta doutorada de aparos viciados

Têm os serviços municiados.

Escutas e olheiros.

Em cima dos teus dinheiros.

Paga Zé calado.

Se tivesses sido acautelado.

E à Pátria disciplinado.

Não andarias agora arruinado.

Com gritos desalmados.

A chamar pelos antepassados.

Paga Zé vai com todas.

Canta as novas modas.

Enquanto eles enchem a pança.

E tu vives sem esperança.

Mesmo depois de muito chafurdares.

E em duro cibo de pão mastigares.

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