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Não Devemos calar a história. E muito menos, historiá-la ao enchimento de gamela pessoal, ou para dar força à imposição de uma qualquer ideológica. Ou movimento que queira ser força. Pelo contrário. É dever de todo o cidadão, respeitá-la na sua verdade. E dessa verdade, retirar os ensinamentos a mais provir. Para que todos possam encher as suas gamelas em liberdade de ideias. Falarmos e estudarmos a história. O todo dos Homens que nos fizeram grandes. E a verdade de todos queles homens que nos traíram.  E a si próprios, exigiam benesses em prejuízo de terceiros. Quando em verdade, os factos passados forem recordados, sem a força do chicote do vencedor. É a prova, de que a humanidade, entrou num patamar de conhecimento, que a leva a respeitar o passado, como livro de ensinamento ao provir de melhor futuro. Já sem andar à cabeçada e ao  coice ao estatuário anteriormente erguido.

Neste mundo de tanta universal diversidade.

Que rola ao todo da universalidade.

Quanta desconhecida vida? E inverdade.

Faz parte da mesma maternidade.

Pedras e calhaus, ouro e diamantes.

Inimigos, amigos e amantes.

Mascarados e desnudados.

Herdeiros e deserdados.

Todos da vida, ainda afastados.

Por entre lagos, serras e pântanos.

Árvores e bichos, alguns tidos por humanos.

A respirar ao mesmo laço.

De universal abraço.

Que os vai transportando no mesmo cósmico regaço.

Por entre fogo, e gelo. Num surgir de vida sempre em actividade.

E rivalidade. Mesmo no escuro da universal verdade.

Caminha o mundo entre comedidos e gulosos.

Altruístas e invejosos.

E muitos mais defeitos e vontades.

De maldosos e Divindades.

Que ao todo acrescentam a sua passagem.

No registo da universal viagem.

Ao abrir de melhor esteira a futuros viajantes.

 Que entre tantas estrelas cadentes.

Vieram na terra, ter o seu nascimento.

Por acaso? Ou por merecimento?

A castigo, ou mais amplo conhecimento?

Deste todo de universais ingredientes.

Arquitetados na terra, em planetários seres viventes.

Que entre temporais e bonanças.

Vão dando luz de esperanças.

Ao advir de mais respeitoso, e útil conhecimento.

Ao de todos, movimento.

Neste andamento.

O homem! Não é só pernas e mãos!

Neste todo de tantos desconhecidos irmãos.

Como também, um bolo, não se faz só de açúcar e farinha.

Nem as sopas, são só canja de galinha.

Nem os bifes são sempre cobertos de natas.

E muitas são as latas.

Que da terra são sacadas.

Por olhos, que já anteriormente as tinha dado por encontradas.

Para que outros, mais tarde, as dessem por estudadas.

E com mãos, já mais há bílis. Surge o utensílio!

No caminho do humano auxílio.

Desde as descobertas às espingardas.

Que pela morte, já eram aguardadas.

Neste todo, sempre a mais valimento.

Em que nem sempre, o progresso é útil.

Pois muitas vezes até é fútil.

E feito a poucas panças.

A cercearem colectivas esperanças.

Num mundo de tantas possíveis abastanças.

Ferro feito de tantos corpos e séculos.

Muitas vezes, a servir maus régulos.

Que só tocam ao seu sustento.

Sem ouvirem o toque do firmamento.

A universal banda, feita de infindos elementos.

Que na corneta dos séculos, harmoniza seus cantos.

E pelo universo, vai definindo o de todo, alinhamento.

Neste mundo, que corre a um só ajuntamento.

Entre embriões, fetos e sonhadores.

Servidores e mentores.

Vida, ódios e amores.

Almas, intelecto e espírito.

Silêncio e grito.

De mão estendida.

Por entre a fome perdida.

No fumo de pão queimado.

Por quem nunca será amado.

Gratidão e ingratidão.

O tempo trará o perdão.

Matéria e compradores.

Todo e qualquer mercado. Tem que ter consumidores.

Um rei! Tem que ter seguidores.

No todo da universal colectividade.

Tudo tem a sua própria versatilidade.

A espelhar, emparelhar e compartilhar.

O de todos trabalhar.

Feito ao comum movimento.

E universal, corporal e espiritual calor e sustento.

Nesta bola de infindos espelhos.

A reflectir um sem fim de olhos.

No embaciado das lágrimas.

De olhos que tais esgrimas.

Em sangue dividem.

O corpo de todo um universal Éden.

Negando a universalidade.

E o direito à prosperidade.

O livre direito, de ser, quem se quer ser.

O direito de ao todo, da universal diversidade nascer.

Porque mesmo, neste nefasto esquartejar.

E negativamente pelejar

O universo é o universo

Sempre a impor o seu criativo verso.

Um pedreiro é um pedreiro.

Um padeiro é um padeiro.

E um engenheiro é um engenheiro.

Como um enfermeiro é um enfermeiro.

E um doutor é um doutor.

Assim como, um construtor é um construtor.

E um estadista é um estadista.

Como um fadista, será um fadista.

Cada qual, na sua profissão.

Deve cumprir a sua missão.

Combater as anarquias.

Mas respeitar as hierarquias

De acordo com posições e chefias.

E mesmo, que não concorde, respeitar ideias e filosofias.

Ninguém é senhor da batuta que gerou o nascimento.

Mas o tempo, sempre registará o acontecimento.

E como cada macaco, deve saltar em seu galho.

Cada qual, ao todo, deve executar o seu trabalho.

Ao mundo, todos são importantes.

Do universo, todos são habitantes.

Formas criadas ao uníssono universal movimento.

Executado no contributo do colectivo envolvimento.

Na parte planetária, deste todo, sempre em crescimento.

Tudo parece andar nos eixos do seu valimento.

Mas na parte que toca à terrena humanidade.

Os eixos, andam enferrujados no ódio da barbaridade.

Tudo a querer ser diferente.

Caminha ao universo como brutal indigente.

Esquecendo o eixo que vai enferrujando.

E a universalidade, que vai abandonando.

Na ganância da importância.

Vivida de humana ignorância.

No dourado dos galões, sujos de sangue inocente.

No troar dos canhões, disparados ao sangue de pobre gente.

No pedestal de falseadas soberanias.

Que não passam de psicóticas megalomanias.

Originadas por doentio transtorno psicológico.

De desarranjo Fisiológico.

A fomentar queda sem norte.

No caminho de prematura morte.

Mas o cósmico! Mantém firme o timão.

E a ele! Forte é a universal mão.

E para lá da terrena vida. Só restará a consciência.

Com o peso da sua vivida existência.

No registo que levará muito descendente.

A negar o nome do seu passado parente.

Espelhado no tempo. Como desumano ser vivente.

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