Avançar para o conteúdo principal

 

Em tempos passados, conquistamos e construímos Portugal. Na força deste Nacional querer e erguer. Demos mundo ao mundo. Sempre na construção de mais Portugal, num mundo melhor. Assim, por honra e respeito da conseguida Pátria. Corremos com os castelhanos. Corremos com os filipes! Corremos com os nossos traidores. Hoje! Porque será? Que não somos nada! A esmolar, e a carregar o jugo de quem nos empurrou para esta miserável situação. Vivemos praticamente sem soberania, no retângulo que a 1ª dinastia nos deixou.  A esse jugo, vendemos o sangue de quem tanto pela Pátria lutou e trabalhou. E a toda a política que nos forçou a esta degradante posição, nos vergamos calados como seres apáticos sem vontade própria.

 Mas porque não é este o merecimento! Mesmo com o povo adormecido. A atual ditadura política, na desfaçatez de tanta promessa por cumprir e tanta discriminação social. Sufocar-se-á a ela própria. E a recompor a harmonia. Não tardará, que os ventos voltem a soprar de melhores quadrantes. Porque todo o sistema da vida, é um continuado expandir de movimentos e sentimentos. Os quais, perduraram sempre na batuta dos tempos. Num arranjo a sincronizar com o todo, universal melhor vida.

Para lá de todo o monte.

Sempre se abre novo horizonte.

Com água a cair da fonte.

Ao derreter o glaciar.

Para a sede saciar.

E a terra amaciar.

Neste caminho ao distante.

Em idade bastante.

Corre toda a gente ofegante.

Por entre montes e vales.

A sorrir de suas alegrias e a chorar de seus males.

Uns a sul, outros a norte

Muitos tristes. E alguns com sorte.

Andam até à morte.

Nesta vida de inquirição.

Envolta em muita superstição.

Caminham sem erudição.

E sem humano respeito

Batem no peito.

Em viver de defeito.

Amealhando em ambição.

Matando por competição.

Por tanta falta de humanismo, não terão absolvição.

Neste esquecer do recado

A fugir do humano pecado.

Gritado pelo homem, que na cruz foi crucificado.

Sem culpa formada.

No ceio de tanta gente mal-amada.

Na força política que lava as mãos.

À morte de seus irmãos.

Sangue, que o seu crucificou.

Mas o mundo não pacificou.

Nem a vida santificou.

Cruz a verter sangue, no monte dos vulcões.

Quantos políticos falcões.

A comer o de outros rações.

Em vendavais de ambições.

Poderes sem justiça nem fraternidade.

Comandos a cercear horizontes de fertilidade.

Mas se há monte à vertente.

E se há vida, o tempo, resta pendente.

Com a espada a cair, sobre toda a gente.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

MURAL VASCO DA GAMA

MURAL,construído com moedas portuguesas de diversos metais e valores. Aplicadas sobre pintura a óleo. É sempre bom que ainda se vá falando dos Lusos Castelos, dos lusos navegadores, dos descobrimentos e do Portugal português de ontem.

DE SAGRES AO MUNDO

Painel De Sagres ao Mundo pintura de fundo a óleo sobre base de platex. Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes valores e metais. O autor incluiu neste painel um poema de sua autoria. This mural was built with coins from different countries, with different values and matals. The artist uses coins in his mural with the aim of enhancing the immeasurable value of the heroic exploits of the Portuguese navigators. This mural also includes a poem from the artist. Medidas do painel  Measures: 1.05 X 0.90 Metros 

HORIZONTES

Painel Horizontes Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes países, valores, cores e metais. Todas as moedas foram aplicadas sobre uma pintura de fundo a óleo, em base de platex. In the structure of this mural, over a background oil painting in platex, were used several coins from different countris, values,sizes, colours and metals. Medidas do painel / Mesasures: 1.23 X 1.71 Metros