Os portugueses na sua atual miséria de baixos
salários, lá vão partilhando o seu pouco, enquanto são obrigados a fazerem
filas ás portas das públicas instituições.
A desvirtuar tão benigno proceder, infelizmente, os
atuais políticos, não sabem compartilhar. Nem nunca se veem numa das tão
vergonhosas filas. Será que não adoecem, não necessitam de processar
documentação. Ou existe neste dito democrático país, a porta política? O resto,
são políticas tretas, arquitetadas ao fenómeno do politicamente correto. A comprovar
este facto. É só comparar os vencimentos, reformas e mais regalias que esses senhores
instituem e legalizam a si próprios. Endeusando-os a um patamar de bem-estar,
que vão negando ao Zé povo.
De mão estendida
Caminha o pobre
A sua desdita.
Seguindo a vida, erguido e nobre.
O trajo desfiado.
Nem parece esfarrapado
De tanto que é asseado
E cuidado.
Sem orgulho, vai mendigando
A luz que o vai guiando.
E lhe vai dando.
A alegria que vai ofertando.
Mesmo com os pés frios
E mal calçados.
Caminha seus martírios.
Mais sorridente que os abastados.
E na magra algibeira.
Sempre guarda algum trocado.
Que de forma companheira
Oferta ao mais necessitado.
Lá no alto, a sua estrela brilha.
E ele, na sua singeleza.
Segue a sua trilha.
Espelhando nobreza e realeza.
Entre a terrena moral, política pobreza.
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