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Em tempos que já lá vão. Mas ainda não tão distantes. Um político da atual praça política, com a abrilada instalada em Portugal.  Quando ainda exercia a profissão. Disse: o estado tem que pagar bem aos políticos. Para que Portugal, tenha o melhor de Portugal no exercício das funções político administrativas. Assim, se disse! Assim, se fez! Mas, se com o melhor? Ou com os mais bem pagos! O pobre cada vez é mais pobre. Os orçamentos é o que se vê orçamento. Há indemnizações a serem pagas a torto, e a direito. E um sem fim de descalabros que não se entendem. A fome e o descontentamento alastram por todo o lado. A empurrar-nos para o atual fosso de vergonha e miséria. É caso para dizer: Portugal, só esbanja salários. E vergonha das vergonhas, com estes mais bem pagos, ainda, sabe-se lá, a que interesse, veem de fora, alguns espertos, controlar as nossas contas. Fiscalizar e ingerir-se nos nossos afazeres. Nesta incompreensível escandaleira, a soberania foi-se. Assim, sem vida própria, não se entende o porquê, de ainda, gastarmos tanto dinheiro em políticos salários, assim como com as forças armadas. Se quem nos governa, é o inimigo. E para agravar a situação, continuarmos a pagar e a reformar de forma discricionária e milionária a classe política. Causadora deste descalabro. A bem de Portugal, não se deve permitir que esta gente. Os mais bem pagos. Ainda exerçam cargos públicos. Se com eles, para organizar o défice e o haver português, têm que vir de fora, quem não se conhece, e ainda por cima, nem é português. E sabe-se-lá,  se não é um dos tratantes, que andou a armar os então terroristas das eis províncias ultramarinas portuguesas.    

Quando era pequenino.

Ainda com pouco tino?

Aos ombros com a sacola

Alegre ia para a escola.

Entre o medo e a heroicidade.

Encontrei nova felicidade.

Na idade, de todas as curiosidades.

Os sonhos, eram como verdadeiras realidades.

Na ideia de lá chegar, e de tudo aprender

Era a força que me fazia entender.

O mistério essencial.

Do ser existencial!

O professor velhinho.

Lecionava com carinho!

Cantavam-se as tabuadas

Ao som das reguadas.

As leituras eram ditadas

Com o zunir das canadas.

Mas alegres. Sorriamos encantados.

A este aprender prestados!

Entre Cabral e Camões.

Viviam-se egrégias emoções!

Na moral. Em santo ritual.

O êxtase do espiritual!

Na portuguesa mocidade.

Os sinos, e os hinos, da nacionalidade!

Viviam-se tempos de observância

Em universal consonância.

Os livros velhinhos.

Eram nacionais pergaminhos!

Repletos de eruditas lições.

Guias de muitas gerações!

Os professores. Eram a alma às escolas.

Não andavam de terra, em terra, com as sacolas.

Sempre à mesma escola, eram integrados.

Até que, seus alunos fossem graduados.

Hoje, nestes governos de falsa verdade.

Sem nacional liberdade.

Mais parece que os senhores professores.

Os escolares educadores.

Com o ministério em guerra.

A saltar de terra em terra.

Como vulgares, caixeiros-viajantes.

Do atual ministério, sem educacionais variantes.

Nem projetos, que otimizem a aprendizagem.

Que deem ao aluno, mais saber e cultural bagagem.

Para enfrentarem os obstáculos

Dos atuais políticos espetáculos.

E programas da nova rota doutrinária.

A atirar para o ar, como instauração primária.

Os novos métodos de ideias progressivas.

Que em cores, inoficiosas e agressivas.

Asseveram voltar ao pretérito.

Para passarem a ensinar com maior mérito!

A tanto, fecham-se escolas.

Num vai vem de esmolas.

De sopas e computadores.

Com alunos desterrados para dentro de contentores.

E porque assim, exige a liberdade.

Para condizer com tanta hipocrisia e maldade.

Cada um, a seu gosto, vai trajado.

Porque andar de bata, era caminhar ultrajado.

Era o fascismo, a impor o seu cajado.

Haja vergonha.

Que os bem pagos. A bem de Portugal. Vão viver para Bolonha.

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