Avançar para o conteúdo principal

 

Seja qual for a ideologia que o ser humano siga. Ela só será útil a comum e mais concretizar. Se a deixarem governar. E se, os seus promotores a divulgarem no respeito pelas diferenças. Se os seus líderes, a respeitarem e a servirem ao provir de melhor comum futuro, sejam quais forem as tendências de cada um. E a tanto, trabalharem sem semearem ódios, e a exclusão de outras ideias.  Sempre em demanda de melhor caminho. E seja qual a força, que a votação dê por escolhida, devem todas as outras, nas suas divergências, aceitarem a força escolhida. E deixarem a mesma governar ao seu programa, pelo tempo determinado. Até a nova votação. O que tiver mais votos, vai para o cadeirão. Isto de misturar alhos com bugalhos, só para fazer número, ao bordejo do cadeirão. É como comprar peixe num talho e carne numa peixaria.  É desrespeitar a Nação. É assassinar a democracia. É voltar ao tempo da pedra lasca, ao juntar das mocas há feitura de cascalho.

Caminho descalço.

No sangue. Do meu percalço.

Álea da liberdade.

Portal da universalidade.

Camões! Que feitos, cantos!

Ditos. De tantos prantos!

Áureos. De heroicos feitos!

Pobres. Restam teus pleitos.

No cadeirão da abrilada.

Nos floreados da militar cilada.

Perpetrada por fardas sem bandeira.

A negar a Lusa fronteira.

Que Lusos egrégios deram construída.

Para a falange da abrilada dar por destruída.

Pátria! Que heroica Nação deu erguida.

Que Deus indulte teus nobilitares.

Ornados no vitupério das fardas militares.

Camões! Cantos teus são os meus.

Que eu, a Portugal ergo aos Céus.

Enquanto marcho contra os canhões.

A sublimar os Lusos Padrões.

Que pelo mundo todo, foram erguidos e cantados.

Porque ao mundo foram prestados.

Voltem homens honrados!

Os tempos. A carne putrifica.

Enquanto, aos bons espíritos. Glorifica.

Erguendo os seus feitos e glórias.

Á memória de mais vitórias.

Ninguém foge do tempo, nem do seu vivido.

E por seus feitos, no tempo, será ouvido.

A mais, canto os teus sublimes hinos.

Ao futuro de honrosos Lusos destinos.

Mesmo a viver o ferro deste Portugal, politicamente esquecido.

E há Nação adormecido.

A este cantar, visto sempre a farda de Guimarães.

Como vestiram os teus, de ontem Capitães.

Que as oceânicas tormentas, ao mundo deram por navegadas.

E tu, tão bem sublimas  nos Lusíadas.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

    VERSO DE LAMÚRIA Depois de tanta política espúria. Em meu verso de lamúria. Brado em pranto. O meu triste canto. Sem musical instrumento. Mas repleto de sentimento. Choro traído. Neste político pantanal caído. Portugal, por ti, minhas lágrimas. São esgrimas. A lutar por mais cantares. De verdadeiros Portugueses lares. Que juntos a um todo nacional. De forma una e racional. Nos libertem desta política nefasta. Que Portugal para a morte arrasta. Em total perda de nacionalidade. No jugo de falsa liberdade. Depois de tanta prometida igualdade. No floreado das armas que instituíram esta barbaridade. Este usurpar da legalidade. Que nos está a lançar em abismal fosso de sociais assimetrias. E a desrespeitar anteriores nacionais honrarias. Que davam forças a um Portugal mais respeitado. E ao todo universal mais prestado. E porque os tempos serão sempre movimento a mais vida. O caminhado, ditará sempre a sentença do vivido. Nest...
«Enquanto tivermos este sistema político. E estes políticos da abrilada. A exercerem o mesmo exercício político, que até à data, têm vindo a exercer. Portugal viverá em político conluiado. O qual, por todos os meios, sem olhar aos bens de terceiros, só tem esgrimido ao seu pecúlio e ao financiamento dos partidos. No exercício deste funesto politicar, tentaram pelos meios que vão instituindo, cercear o direito de quem luta pela soberania portuguesa. Pela igualdade. Pelo respeito, pelas hierarquias. Pelo respeito pelas instituições. Por uma liberdade de verdade. Pelo direito que todos têm de viver com dignidade. Pelo direito ao trabalho. Pelo direito a um serviço de justiça e de saúde que seja acessível e atempado a todos. Pelo que temos visto, o conluiado político que Portugal tem vivido, tem vindo sistematicamente a negar o provir de um PORTUGAL MELHOR E MAIS JUSTO A TODOS Que moralidade política é esta? Só por se andar na política, aufere-se o direito a rápida e vitalícia reforma. I...

DE SAGRES AO MUNDO

Painel De Sagres ao Mundo pintura de fundo a óleo sobre base de platex. Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes valores e metais. O autor incluiu neste painel um poema de sua autoria. This mural was built with coins from different countries, with different values and matals. The artist uses coins in his mural with the aim of enhancing the immeasurable value of the heroic exploits of the Portuguese navigators. This mural also includes a poem from the artist. Medidas do painel  Measures: 1.05 X 0.90 Metros