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Será que tudo, foi com o abrilesco grito anestesiado? Ou o caso é mais profundo e ninguém quer aprofundar.

Da forma como calados, se consente o atual abissal fosso de social assimetria em Portugal. E diferenças de social critério. Temos que acreditar que sim. E quem anda a comer, calado, faz que não vê, para não secar a teta que lhe vai dando o manjar. Os que não comem, são pela artilhada democracia de dois pesos e duas medidas, calados e reduzidos à sua insignificância de número votante. Aonde ficou a abrilada da igualdade e liberdade?

A resposta é simples. E só não a sente ou não vê, quem não quer. Ou quem come do politicamente estabelecido. Da hipocrisia do politicamente correcto. Do atual nefasto saber político. Nesta bancarrota político, o pobre, estupidificado, na sua forçada politização que o encaminha para a escravatura. Há sua desgraça. É forçado a permitir inacreditáveis luxos e milionárias benesses aos assalariados políticos, que pelo mundo fora, se vão guindam ao cadeirão.

Nostálgicas são as saudades

Do tempo das infelicidades?

Que a todos dava benignidades.

Numa Nação, de mais igualdades.

Negar estas antigas oportunidades

E reais verdades.

É postergar as autenticidades.

É negar, as de outrora nacionais realidades.

E as mundiais criadas dificuldades.

Nas de hoje, dado o prometido, incoerentes infelicidades.

Cercadas de tantas políticas barbaridades.

E insidiosas falsidades.

Neste sofrer, esqueço as afectuosidades.

Ao viver as actuais adulterinas facilidades.

Artilhadas a levianas liberdades.

Que a todos, dá fatuidades.

Malignos anafados oposicionistas.

Quantas mentiras negativistas?

Ateaste nas tuas fogueiras, de indignas propostas.

Pestilência de derrotistas.

Tíbios! No vituperar altruístas.

Espeleólogos da truculência.

Sem a mínima clemência.

Fardados na demência.

Negais a abrangência e decência.

De quem, ao mundo, foi providência.

E a Portugal, serviu com indulgência.

Olhai as caravelas. Na sua abrangência!

A língua de Camões. Deu ao mundo convergência.

Hoje voz da clemência.

No mundo da inocência.

Ainda hoje, hino! A quem mantêm nacional obediência.

Abrilescos da decadência.

Ebriedade de oportunistas.

Falsos militaristas.

São tristes as vossas conquistas.

Caminhais desvirtuados nas vossas pistas.

Como catalisadores de infindas disputas.

A facultar off shores a vigaristas.

Ao infortúnio das Pátrias.

Piratas da democracia, vertiginosos párias.

Ignotos. Sem hinos nem doutrinas.

Sois a morte das Cinco Quinas.

Anódinos. Sem artes nem letras.

Sois o organograma das tretas.

Secassem às vossas mães os peitos.

À negação de vossos nefastos feitos.

A vossa prometida liberdade foi patente!

Na constituição por vos, com armas omnipotente.

Que há Nação, fizeste vigente.

Doutores, nunca sereis lente!

Monocórdica e impenitente

Foi a vossa vida impudente.

Controversos esquerdistas.

Ininteligíveis direitistas.

Titubeantes centristas.

E outros, mais de cima, ou mais de baixo.

Todos atrás do mesmo tacho.

Sem pejo, juntos na cantina abancais.

E calados, a baixo custo, o suor dos pobres merendais.

Políticos da falsidade. Sem honradas conquistas.

Apocalípticos pessimistas.

À morte do orbe finalistas.

Na apoteose de abrilismos.

Apregoais falsos altruísmos.

Sem honrados merecidos.

Enalteceis os vossos malignos feitos.

Enquanto, condecorais os vossos eleitos.

Só porque, são comparsas, aos vossos pleitos.

E por estes, pessoais granjeios.

De políticos atos, sem moralísticos freios.

Foi a Pátria vendida a forasteiros.

Aos oportunistas estrangeiros!

Das embaixadas e consulados.

Das grandes Nações dos fictícios eldorados?

Quantos Jantares e almoços?

Festejais a mais esfarrapados?

Em vistoso fausto. Quantos tratados?

No vosso covil mundo, a mais danados.

Tétrica farsa de vendidos.

Exploradores de povos, que virão a ser ignorados.

Armas de assassinos mercados.

Em vossas mangas. As garras, abertas aos fardos.

No armeiro, armam-se os dardos.

Sem se vislumbrarem mãos, a produtivos arados.

Neste comando, de seres humanamente desirmanados.

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