Avançar para o conteúdo principal

 

Há que respeitar as possibilidades e diferenças, no respeito pelo todo. Mas não podemos ser mais papistas que o papa! Nem fazer da política um asilo. Nem correr ao cadeirão a gritar soluções e promessas, só para nos endeusarmos.

Este atual país. Agora de volta ao espaço que a 1ª dinastia conseguiu. Será que tem necessidade e possibilidades de pagar a tanto governo.

Mas como não há nada como a democracia, que haja também homens de boa vontade e se constitucionalizem cadeiras para quinhentos ou mais lugares de servidores do país. Que se aceitem todas as ideias e ideologias que possam ser úteis ao País. Mas sem vencimento, nem regalias.  Sim, um espaço para homens e mulheres, que no respeito pela cidadania e no sentido do dever, se queiram, por que se acham com condições de se candidatar ao cadeirão, ao provir de mais farto bem comum. E assim, gratuitamente, enquanto não eleitos. Favoreçam com algum do seu tempo o país. O país, que bem ou mal, lhes deu a pá e a picareta. Assim como a caneta e o canudo.

Dor! Tanto magoas!

No lembrar de tantas mágoas.

Muralhas! Não mais altaneiras.

Às suas fronteiras.

Cores que se apagam.

Em pecados que se pagam.

Bandeiras que se vendem.

Armas que se rendem.

Hinos silenciados.

Por homens nunca perdoados.

Armas sem verdade!

Nem nacionalidade!

Armadas com flores de inverdade.

Instrumentos viciados.

Por outros aliciados.

Andrajosos farrapos.

Estrelados a cobrirem-se de trapos.

Canhões e metralhadoras.

Sem homens, nem esporas.

Morre a cabalaria.

Deserta a infantaria.

Portugal assim; morres.

Sem armas a Lusas torres.

Quanta fantasia a enganosa liberdade.

E utópica igualdade.

Porque a tanto, a espada, não foi prestada.

Mas sim! À internacional cobiça emprestada.

Gritos e mais gritos, neste mundo de aflitos.

Vegetam entre floridos conflitos.

Jardins descoloridos e desprotegidos.

De flores a gritos perdidos.

Meu Deus! Quantos esquecidos!

São assim traídos.

Alma! Quanta tristeza, vais sentindo?

Na dor que fundo vai ferindo.

E desmoronando as muralhas

De heróicas batalhas.

Que elevaram Portugal a Nação.

E à ovação de universal aclamação.

Dor! Quanta tristeza!

Quanta incerteza!

Meu ser na Lusa nobreza.

A Deus! Ajoelha e Reza.

Por armas às Lusas fronteiras.

E por flores a festas verdadeiras.

Por espadas! Que à Nação sejam juramentadas.

Por fardas a Portugal juradas!

Por flores a laurear a bandeira das Cinco Quinas.

Que hoje, sem armas nem políticos, resta entre ruínas.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

    VERSO DE LAMÚRIA Depois de tanta política espúria. Em meu verso de lamúria. Brado em pranto. O meu triste canto. Sem musical instrumento. Mas repleto de sentimento. Choro traído. Neste político pantanal caído. Portugal, por ti, minhas lágrimas. São esgrimas. A lutar por mais cantares. De verdadeiros Portugueses lares. Que juntos a um todo nacional. De forma una e racional. Nos libertem desta política nefasta. Que Portugal para a morte arrasta. Em total perda de nacionalidade. No jugo de falsa liberdade. Depois de tanta prometida igualdade. No floreado das armas que instituíram esta barbaridade. Este usurpar da legalidade. Que nos está a lançar em abismal fosso de sociais assimetrias. E a desrespeitar anteriores nacionais honrarias. Que davam forças a um Portugal mais respeitado. E ao todo universal mais prestado. E porque os tempos serão sempre movimento a mais vida. O caminhado, ditará sempre a sentença do vivido. Nest...
«Enquanto tivermos este sistema político. E estes políticos da abrilada. A exercerem o mesmo exercício político, que até à data, têm vindo a exercer. Portugal viverá em político conluiado. O qual, por todos os meios, sem olhar aos bens de terceiros, só tem esgrimido ao seu pecúlio e ao financiamento dos partidos. No exercício deste funesto politicar, tentaram pelos meios que vão instituindo, cercear o direito de quem luta pela soberania portuguesa. Pela igualdade. Pelo respeito, pelas hierarquias. Pelo respeito pelas instituições. Por uma liberdade de verdade. Pelo direito que todos têm de viver com dignidade. Pelo direito ao trabalho. Pelo direito a um serviço de justiça e de saúde que seja acessível e atempado a todos. Pelo que temos visto, o conluiado político que Portugal tem vivido, tem vindo sistematicamente a negar o provir de um PORTUGAL MELHOR E MAIS JUSTO A TODOS Que moralidade política é esta? Só por se andar na política, aufere-se o direito a rápida e vitalícia reforma. I...

DE SAGRES AO MUNDO

Painel De Sagres ao Mundo pintura de fundo a óleo sobre base de platex. Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes valores e metais. O autor incluiu neste painel um poema de sua autoria. This mural was built with coins from different countries, with different values and matals. The artist uses coins in his mural with the aim of enhancing the immeasurable value of the heroic exploits of the Portuguese navigators. This mural also includes a poem from the artist. Medidas do painel  Measures: 1.05 X 0.90 Metros