Com uns, e outros, a quererem proclamar ao todo as
suas ideias políticas. E com os partidos, a gladiarem-se internamente pela
posse do cadeirão da chefia. Vai o homem fragilizando a vida no planeta. E até o
homem, a berrar por entre os cardos, rosas, cravos ou malvas da democrática, ou
de uma outra qualquer forma política. Vergonhosamente, por entre a opacidade de
tanta barafunda, por incapacidade ou por medo, vai-se acomodando aos fazedores
das novas administrações. Aos ditadores das artilhadas políticas promessas. Aos
novos fazedores de leis. Que em exercício proteccionista, as vão artilhando a gamela
pessoal. Só por aqui, se consegue discernir, que a energia da vida planetária,
enfraqueceu. Para não dizer está moribunda. Neste flagelo, o homem, como nunca
cego, mesmo em seu prejuízo, só porque é mais fácil, e o medo agiganta-se, junta-se
a um qualquer vencedor.
Esquecendo o que tempo, por entre mil enganos. Nos
vão ensinando. Não seguir, quem de mãos nos bolsos, tudo promete, sem se ver
farta seara. Neste correr do mundo. Todo o ser, procura a sua independência. Um
castelo de possível sustento e liberdade. Só Portugal, na administração das novas
políticas. No engodo de ideológicas utopias. Fomentadas por quem, nas suas falsas
promessas. Alicerçou o descalabro nacional. O atual fosso social. Abandonando
território e população. E o que resta, força à merce da dependência de empréstimos.
Mocho! De dia, o sono; expias.
E no escuro da noite pias.
Nasceste para as rapinas nocturnas.
Vives de habilidades soturnas.
És, ave agoirenta para os supersticiosos.
Símbolo de astúcia aos estudiosos.
Nome de animal sem chavelhos.
Árvore de troncos derramados e velhos.
Navio desmastreado.
Que à deriva resta desnorteado.
Mocho da judicatura.
Só a ti vives a tua legislatura.
Escondidas as sebentas.
No mocho! Ao exame te sentas!
À procura de pessoais volúpias.
Na arteirice da negra capa copias.
Pois não procuraste sapiência!
No mocho da ciência.
Buscaste sim! O diploma da licenciatura.
Para te instalares no mocho da ditadura.
Como qualquer pança, de vulgar criatura.
Que, a esperteza e astúcia, formou mentecapta.
Faltou ao curso. O ensino da humildade
de pessoa apta.
O abrir da inteligência, ao sentir do
humano sofrimento.
Para servir com discernimento.
No caminho de mais conhecimento.
Comentários
Enviar um comentário