Se um trabalhador português tem que trabalhar uma infinidade
de anos para usufruir a sua reforma. Com que direito e moralidade um assalariado
político a pode usufruir em menos tempo. E ainda, para mais agravar a disparidade
e imoralidade nalguns casos, até vitaliciamente.
Quem mandou fazer e aprovou esta lei. Não se estará
a servir da sua função pública. Para usufruir em benefícios próprios. O que nega
aos seus compatriotas.
Em qualquer local do mundo verdadeiramente democrático. Isto é proteccionismo! É tirar por decreto
aos muitos que têm que penar! E calar. É tirar há boca de quem paga o sustento dos
fazedores destas discriminatórias leis. Em qualquer democracia. Que seja ao todo
da comunidade. Isto é crime. É imoral. Porque é que estes fazedores de leis, ainda
andam em liberdade?
Há! Ou não há democracia? Há! Ou não há justiça?
Nem só de pão há fome.
E se na fome, tudo se come.
Mais fomes se instituíram.
E mais muralhas se ergueram.
À fome da pança e do espírito.
Ao esfomeado grito.
Que vai obscurecendo o horizonte.
E toldando a mente.
Da faminta gente.
Que vai fenecendo entre os cardos.
E os esfomeados gordos.
Que secaram as searas.
Na fome das suas patéticas amarras.
A encobrirem protecionistas ditaduras.
Em falseadas democracias
E artilhadas burocracias.
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