Avançar para o conteúdo principal

 

Todo o homem nasce lutador. Mas nem todos nascem a justa causa. Muitos são logo à nascença acorrentados ao jugo do dominador. Das mandantes seitas, sempre a rezar por maiorias. Para não destoar da sua camuflada verdadeira essência. E quantos? Em traiçoeiras arenas não são ao longo da vida, presos ou assassinados. Somente porque discordam do falseado baralho a que se veem obrigados a servir.

Longas são as sombras

Que rasgam os horizontes.

Mas a tanto. Não caminho

Que abarque novos nortes.

Sinto no ar a brisa do mar.

O aroma do pomar.

Sons de melhores sortes.

Em cantares de celestes consortes.

Longe fica o meu céu Natal.

Quanto dista, o meu céu final?

Ainda não vi o farol celestial

Nem o mapa astral.

Que marque o meu caminhar

A um novo nimbar.

Por entre estrelas de outros céus.

De mais acuradas linhas azimutais?

A navegares universais.

Nestes fluidos de intrínsecos véus.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

MURAL VASCO DA GAMA

MURAL,construído com moedas portuguesas de diversos metais e valores. Aplicadas sobre pintura a óleo. É sempre bom que ainda se vá falando dos Lusos Castelos, dos lusos navegadores, dos descobrimentos e do Portugal português de ontem.

MURAL GALEÃO SÉC.XVI

Painel Galeão Português Séc. XVI Com uma pintura de fundo a óleo do Mestre orlando, a construção do Galeão em moedas de diversos países, valores e metais, aplicadas pelo sistema de colagem sobre a pintura. With a background oil painting from Master Orlando, the construction of the galleon was made with a wide amount of coins from different countries, values and metals. Medidas do painel / Measures: 1.70 X 1.20 Metros
  Porque nem sempre os ares sopram de bom quadrante. Também há décadas de más políticas.   Para mal do planeta e das suas populações. Como nunca tão escravizadas, separadas, desrespeitadas e catalogadas!   Mas míseros prisioneiros. Por um segundo, considerai-vos livres. E sem ideias tendenciosas. Nem a comer do politicamente correto da política hipocrisia instituída. Nem ao serviço dos homens que instituem politicamente tanta brutal desigualdade. Olhai o planeta. Contai os esfomeados os campos de refugiados, os fatídicos êxodos de populações. Os muros de arame farpado que há fome e morte o planeta vai erguendo.     Tudo o que, na nossa estupidificação e inércia consentimos. Acordai! O planeta é de todos! Todo o cidadão tem o dever de o respeitar a bem de todos. Os políticos, para além do dever, têm a obrigação. Para tanto, podem não ter vocação, dignidade e moral. Mas têm salário! Mudam-se as vontades, na cor das mesmas fardas. Aos cobres, novos caciques, em...