Todo o homem nasce lutador. Mas nem todos nascem a
justa causa. Muitos são logo à nascença acorrentados ao jugo do dominador. Das mandantes
seitas, sempre a rezar por maiorias. Para não destoar da sua camuflada
verdadeira essência. E quantos? Em traiçoeiras arenas não são ao longo da vida,
presos ou assassinados. Somente porque discordam do falseado baralho a que se veem
obrigados a servir.
Longas são as sombras
Que rasgam os horizontes.
Mas a tanto. Não caminho
Que abarque novos nortes.
Sinto no ar a brisa do mar.
O aroma do pomar.
Sons de melhores sortes.
Em cantares de celestes
consortes.
Longe fica o meu céu Natal.
Quanto dista, o meu céu final?
Ainda não vi o farol celestial
Nem o mapa astral.
Que marque o meu caminhar
A um novo nimbar.
Por entre estrelas de outros
céus.
De mais acuradas linhas azimutais?
A navegares universais.
Nestes fluidos de intrínsecos
véus.
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