Porque nem sempre os ares sopram de bom quadrante. Também há décadas de más políticas. Para mal do planeta e das suas populações. Como nunca tão escravizadas, separadas, desrespeitadas e catalogadas! Mas míseros prisioneiros. Por um segundo, considerai-vos livres. E sem ideias tendenciosas. Nem a comer do politicamente correto da política hipocrisia instituída. Nem ao serviço dos homens que instituem politicamente tanta brutal desigualdade. Olhai o planeta. Contai os esfomeados os campos de refugiados, os fatídicos êxodos de populações. Os muros de arame farpado que há fome e morte o planeta vai erguendo. Tudo o que, na nossa estupidificação e inércia consentimos.
Acordai! O planeta é de todos! Todo o cidadão tem o
dever de o respeitar a bem de todos. Os políticos, para além do dever, têm a
obrigação. Para tanto, podem não ter vocação, dignidade e moral. Mas têm salário!
Mudam-se as vontades, na
cor das mesmas fardas.
Aos cobres, novos
caciques, empoem as suas fartas
Com a nova artilharia, tudo
o que tinha benigna nacional produção.
É nacionalizado, retirado
segundo as armas, dos párias capitalistas.
Militarizado saque de
obnóxio destruir.
Fardas de nacional
obstruir.
A olharem para a carteira
e propriedade de quem trabalhava.
A quem pela Pátria e
Nação lutava.
Mas porque o interesse
não era construir.
Nem a comum distribuir.
Gritavam estas fardas, tirem
os bens aos fascistas.
Desses hipócritas. Elitistas.
E na força, das armas, partidariamente
mandatadas.
As ordens eram ditadas.
Na força das barricadas.
De civis armados nas estradas.
Assim começaram as grandes
caçadas.
Irmãos contra irmãos. Erguiam
as espadas.
No trabalho. Já não havia
camaradas.
Todos eram delatores das mascaradas.
Aos senhores das espingardas.
Aos senhores das fardas.
Os saneamentos era força das
brigadas.
Se a tua cara, não acompanhava
as partidárias badaladas.
Vivias horas amarguradas.
Trabalhadores, em Comissões
atabalhoadas.
Nas fábricas, ditavam as novas
coordenadas
As engenharias, não eram ordenadas.
As produções, findavam mirradas.
E as terras putrefeitas.
Não tinham colheitas.
Quantas ordens, à Pátria.
Ou a ti gritaste?
A quantos fartaste?
Homens da morte.
Sem fé nem norte.
Recordai o Pátrio que negaste!
Olhai, o que criaste.
Em África, fome e mortandade.
Por todo o lado adversidade.
Debandada em gritaria aflitiva.
Inocente choro de criança,
sem justiça punitiva.
Inocente sangue derramado.
O Pátrio chão; tinge de encarnado.
Ombros estrelados.
A permitirem tantos enganados.
O caos, que mais cedo, ou
mais tarde, todos sofreram.
E com caríssimos dividendos
pagaram.
Negro! É o Céu no continente.
A tormenta é iminente.
A tempestade do descontentamento
surgirá fulminante.
As falências; serão o grito
reinante.
Choro, de quem não tem mais
sustento.
E vê o filho sem alimento.
Corpo da nacional desgraça.
De Deus, nunca terás Divina
graça.
Criaste o teu maldito império
da pacotilha.
Formaste a tua matilha
És o fim da tua filha.
A fome será tanta. Que.
Já não à peito.
Até os cães, notam o defeito.
Foi-lhes negado o direito.
A farejar no lixo. O seu sustento.
Hoje, no governo destes
portentos.
Sem quaisquer talentos.
São os humanos. Sem faro.
Nem jeito.
Mas por político defeito.
Forçados a catar nas lixeiras.
O seu alimento.
Das mil liberdades. As prisões
estão cheias.
De um êxtase místico. A empurrar
para as veias.
Humanos circos. Luminares
do vosso eclodir.
Os muros. Patibulares do vosso
iludir.
Exânimes políticos. À sã
mocidade foste o elidir.
No parlamento. As falas. São
maledicência.
Banais ditos. Libidinosas
bocas à incongruência.
De uma exiguidade que nos
transporta à indecência.
Polémicas de pessoais corruptos
envolvimentos.
Ou mexericos de envolvimentos
em fraudulentos investimentos.
Abarca o cidadão em mil fobias.
Enquanto mãos nada tíbias.
Levam do contribuinte os míseros
conseguidos.
Com sacrifícios nunca antes
sofridos.
O País, nesta maligna força,
resta marginalizado.
Nacionalmente inviabilizado.
Vai nas de Deus graças, ainda
alguma independência vencendo.
E na, de alguma, ainda humana
caridade vivendo.
Mas a que custo sofrendo.
O filho, que não é a Pátria.
Não é aos pais. É um traidor ao universo.
Já mais, terá humano verso.
Por tantos infligidos cadilhos.
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