Ao olharmos para o Portugal de hoje. E tudo o que
se passou a seguir. Temos que reconhecer que A essência do movimento das forças
armadas, ou de alguns militares, não partiu de um sentimento de altruísmo. De um
bem-querer a Portugal. De um benigno interesse em servir a Nação. A um criar de
liberdade e igualdade a todos. Ao abrir de consciências sociais para implantar
direitos iguais. Ao empreendedorismo de mais riqueza e bem-estar das populações.
A uma mais abrangente, honesta e igualitária divisão da riqueza nacional. Mas sim,
de uma força motivada por descontentamentos de caserna e interesses de carreira.
Ou quem sabe, se não, aliciada por forças internacionais ou simpatias
políticas. Diz-se, que a gota a extravasar a exteriorização deste movimento. Foi
o decreto lançado pelo senhor ministro da defesa. O qual, permitia passar ao quadro
permanente, oficiais milicianos, após curta frequência na academia militar. Terá
sido esta uma das gotas, a causa de todo o movimento. O iniciar da fogueira que
nos tem vindo a levar à atual miserável situação.
Neste atual, total vazio de gritaria, a um todo de
ideias, em que só se sintoniza discórdia e incitamento a ódios. Talvez seja assertivo
respeitá-las a todas. Mas sem seguir nenhuma. Talvez assim: os assalariados políticos
se revejam. Ao verem-se abandonados há sua gritaria.
E eles por aí andam.
A fomentar populações cada vez mais pobres.
Eles comem e mandam.
Enquanto delapidam os nacionais cobres.
E por falta de político juízo.
Fardados na ditadura do demónio.
Com nacional prejuízo.
Vão vendendo o nacional património
Visceral satânico político egoísmo.
Forjais no planeta
Humano abismo.
Mandante política caneta.
De armas viciadas, irrompestes em gritos
a igualdades.
Na força de desigualdades militares.
Mas somente, angariais dificuldades e
precariedades.
E às igualdades, vão ruindo os gritos
e os altares.
Será, Sá Viana Rebelo? Que teu decreto
foi o preliminar
De abrir a Portugal. O abrilesco inferno.
A alavanca deste nacional minar.
Fazedor deste nacional instituído maléfico
averno.
Ministro, o teu malfadado decreto, foi
a porta à Guerra.
O descontentamento da equiparação. Fez
as armas, puxaram dos galões.
A marchar de armas apontadas a Portugal.
Assim se perverteu a terra.
Se abandonaram militares, antes do
decreto, camaradas.
Homens que lutaram na cor das mesmas
fardas.
Deste guerrear de caserna, regurgitam
outros escalões.
Em florida ruinosa marcha, sem pátrio
comandante.
Há flores, há gritos, em doentio forçar
de saneamentos.
E sem saberem, a fome que se avizinha.
Grita a plebe delirante.
Rua! Liberdade! Queimem-se os anteriores
mandamentos.
O ministro, que vá para casa, fomentar
equiparações.
No clamor das novas nomeações.
Portugal passa a ser do povo! É o povo
quem mais ordena!
Tudo vibra, em louco frenesim de acusações.
E sem justiça. nem ponderação, já todo
o passado o povo condena.
Pesado vai ser o fardo
Quando à barriga, não forem bastantes
as infernais canseiras.
Deste político envenenado dardo.
Acenderam-se as africanas fogueiras.
Aos gritos de falsas liberdades.
Ruíram as nacionais fronteiras.
Enquanto irmãos, erguem barricadas a políticas
inverdades.
E quartéis, marcham contraquartéis.
Municiando o seu armamento.
À filosofia e ideologia dos seus cartéis.
Sem se vislumbrar a mais pequena gota
de nacional sentimento.
Nem Infantaria nem Cavalaria.
Força Aérea ou marinha, ou qualquer
outra artilharia.
Ergueram a espada
À nacional honraria.
Triste Pátria, por suas fardas decepada.
Pobre e incompreendido Ministro.
Erraste na munição.
Em dia sinistro
De nacional perdição.
Foi a 13 de julho Sexta-feira.
Que assinaste o decreto à militar contradição.
Logo aproveitada por falange a outra
esteira.
Para fomentar a atual fatídica nacional
condição.
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