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E porque eles, cada vez são mais. Que o diga hoje o mar, com tantos afogados, só porque, este planeta, não é a todos. Mas antes de afogados, como seres humanos, entre os mais, eles também se achavam no direito de comer. Infelizmente o planeta Terra, ainda não tem humanidade a tanto. A melhor percurso, até atingirmos o patamar de mais humana compreensão, muito se vai falando dos abandonados. Muitas personalidades tiram fotos ao pé dos esfarrapados. Mas de verdadeiramente positivo, a esta inumana situação. As mentes, aquelas que vivem aquecidas com a gordura que vão acumulando. Ou até aquelas, que por excesso, as têm que derreter nos ginásios, estão adormecidas. Nesta artilhada sonolência, não se vislumbra entre uma maioria das sociedades estabelecidas, nem nas políticas, consciências sociais para fazer frente a este flagelo. No entanto, o continuado matraquear sobre o problema, vai avivando a realidade do nosso pecaminoso crime. Todos somos os culpados desta barbárie. E como todos temos as mãos sujas e havidas de ganância. As ruas, dia a dia, mais se enchem de abandonados. De mãos estendidas ao cibo de pão. Por falta de uma planetária consciência social, que seja ao todo do planeta.  Por falta de gente, por mais pequena que seja a sua Nação, vote em consciência.  Não à engorda de compadrios políticos. Gente que grite contra esta brutal desumanidade.

Menino da rua, vida a triste sátira.

Da rua ninguém te tira!

Mas serves para encher poesia.

Nos dizeres da burguesia.

Enquanto tu, caminhas de vazia barriga.

Em continuada briga.

Por entre fotos de personalidades.

E encobertas verdades.

Enquanto outros por diferente herança.

Enchem a pança.

E na missa, batem com a mão no peito.

E ao Cristo ajoelham sem jeito.

Longe da dor do crucificado.

Mas cientes do seu pecado.

Menino, a quem à vida, não deram norte.

Como todos encontraras a morte.

Porque o rico, e o mandante. Também será defunto.

A morte, a seu tempo, o levará junto.

E na cova! Não há ruas, fugas ou beirais.

Aí! Por mais trajados que vão, findam iguais.

Nus, no mesmo pó de mortais.

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