Avançar para o conteúdo principal

 Sempre foi bom recordar o bom e o mau, para assim nos podermos guindar a melhor caminho. Mas nunca teremos melhor futuro, se emendarmos os erros do passado, com erros mais gravosos. Portugal, quanto fomos forçados a abandonar de forma irresponsável. E quantos tivemos que de forma imperdoável martirizar para instituir a política abrilesca. Apareça alguém com vergonha e dignidade. Se o mundo vai calando esta barbaridade. Não anda bem. A algumas verdades, quantas verdades encobrimos? Quantas interesseiras, vergonhosas e mesquinhas mentiras foram forjadas? Para que caísses Portugal, na atual desgraça do pede emprestado. Na espera de sobreviver, agora, com a bazuca europeia. Mas como estes empréstimos, só vão alicerçando a dependência e miséria. Amanhã, mais esfarrapados, terá que ser largada a bomba atómica. Portugal, quanto sangue, suor e lágrimas? Por teus filhos foram vertidas e sofridas. Para te levarem de Guimarães ao mundo resto. Portugal, olha para Portugal, e sem subterfúgios, nem artilhados interesses, vê quem anda anafado, a gozar das benesses que a política abrilesca não distribui com igualdade pelo todo da população. Portugal, levanta-te! Não podes consentir o atual letargo. Esta criminosa decadência e desigualdade de direitos. Portugal, quando todo mundo luta pela sua independência. Tu Portugal, esquecendo o teu passado glorioso, hoje, sem gente que a ti seja, baixas as calças.

Mas que grande pilantragem.

Mas que política voragem.

Reina entre a politicagem.

As acusações são constantes.

Entre os políticos assalariados.

Que reinam às suas milionárias reformas e ordenados.

Sem olharem ao estado.

Nem politicarem em exercício, que lhe seja prestado.

Entre si, vociferam vilanias.

Feitas a partidárias soberanias.

E pessoais, valias.

Tu! Ó político, que agora governas! Mentes!

E a votos, tudo consentes.

Dizes e desdizes.

Num todo a fomentar políticas crises.

Motivadas por políticos deslizes.

Por corrupção ou incapacidade.

Por ganância ou deslealdade.

No erguer das atuais políticas cruzes.

Só ao pobre, o salário reduzes.

Mas o teu enriqueces e garantes.

Na força das imunidades dos mandantes.

Por mais politicamente teatrais que sejam as acusações.

Nunca se veem punições.

Nem legitimas governações.

Governa-se à sombra das abstenções.

A falar de crises internacionais.

De taxas cambiais.

Coitados dos Zés nacionais

Que passam a vida a apertar o cinto.

E a bebericar martelado tinto.

A falsear o sentimento

Para darem ao corpo esquecimento.

De toda uma vida de trabalho.

Levada a parco ganho.

Restando à morte sem agasalho.

Mas os politiqueiros.

Que entre eles, se acusam, de serem maus obreiros.

Em pouco tempo de escarcéu, enchem pessoais mealheiros.

E para a velhice, rapidamente arranjam a reforma.

Instituindo política norma.

Que a moralidade e falta de sentido de estado, criminosamente.

                                                       E imoralmente consente.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

    VERSO DE LAMÚRIA Depois de tanta política espúria. Em meu verso de lamúria. Brado em pranto. O meu triste canto. Sem musical instrumento. Mas repleto de sentimento. Choro traído. Neste político pantanal caído. Portugal, por ti, minhas lágrimas. São esgrimas. A lutar por mais cantares. De verdadeiros Portugueses lares. Que juntos a um todo nacional. De forma una e racional. Nos libertem desta política nefasta. Que Portugal para a morte arrasta. Em total perda de nacionalidade. No jugo de falsa liberdade. Depois de tanta prometida igualdade. No floreado das armas que instituíram esta barbaridade. Este usurpar da legalidade. Que nos está a lançar em abismal fosso de sociais assimetrias. E a desrespeitar anteriores nacionais honrarias. Que davam forças a um Portugal mais respeitado. E ao todo universal mais prestado. E porque os tempos serão sempre movimento a mais vida. O caminhado, ditará sempre a sentença do vivido. Nest...
«Enquanto tivermos este sistema político. E estes políticos da abrilada. A exercerem o mesmo exercício político, que até à data, têm vindo a exercer. Portugal viverá em político conluiado. O qual, por todos os meios, sem olhar aos bens de terceiros, só tem esgrimido ao seu pecúlio e ao financiamento dos partidos. No exercício deste funesto politicar, tentaram pelos meios que vão instituindo, cercear o direito de quem luta pela soberania portuguesa. Pela igualdade. Pelo respeito, pelas hierarquias. Pelo respeito pelas instituições. Por uma liberdade de verdade. Pelo direito que todos têm de viver com dignidade. Pelo direito ao trabalho. Pelo direito a um serviço de justiça e de saúde que seja acessível e atempado a todos. Pelo que temos visto, o conluiado político que Portugal tem vivido, tem vindo sistematicamente a negar o provir de um PORTUGAL MELHOR E MAIS JUSTO A TODOS Que moralidade política é esta? Só por se andar na política, aufere-se o direito a rápida e vitalícia reforma. I...

DE SAGRES AO MUNDO

Painel De Sagres ao Mundo pintura de fundo a óleo sobre base de platex. Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes valores e metais. O autor incluiu neste painel um poema de sua autoria. This mural was built with coins from different countries, with different values and matals. The artist uses coins in his mural with the aim of enhancing the immeasurable value of the heroic exploits of the Portuguese navigators. This mural also includes a poem from the artist. Medidas do painel  Measures: 1.05 X 0.90 Metros