Neste viver de encoberta falsa liberdade e iguais
prometimentos. E em acinzentado nevoeiro de censura e negação ou esquecimento
de informação entre chefias. A findarem em vazias inconclusivas notícias. Que vão
cerceando consoante os interesses das maltas. Uma verdadeira liberdade de ir ao
encontro da verdade. Num controverso político mundo de oligarquia e estruturação
artilhada à inimputabilidade dos políticos, que exercem cargos de chefia. Neste
desarranjo da dignidade humana. Os senhores políticos, por mais que entre eles se
acusem mutuamente. Muitas vezes com acusações de carater pessoal. Ninguém liga.
E façam o que fizerem. Acusem o que acusarem. A acusação morre solteira. Aonde
resta a dignidade?
O homem é por instinto lutador.
Cruel matador.
A sua própria raça extermina.
À lucrativa ideia que germina.
Vive em continuada jogatina.
Pelo vil metal, até na vida
desatina.
Mas mantém o mesmo caminhar.
O continuado definhar.
No seu viver licencioso
No maldito ilícito vicioso.
Na rotina do pano verde.
Aonde a vida perde.
E a dignidade encarta.
No dinheiro que descarta.
Esgrimindo o baralho.
No suor do seu trabalho.
Esquecendo que a vida, não
tem cartas marcadas.
Nem a morte, as dá
baralhadas.
Por mais que a política,
muitas, as queira enganadas.
Aos lançamentos das suas
jogadas.
Vicio danado.
Comedor do sustento e ordenado.
Mal congénito da humanidade.
Que explora a ingenuidade.
Neste vício milenar.
Que o homem leva a alienar.
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