Quando no exercício da sua função. Um chefe político retira para si a maior parte do bolo que devia gerir por todos. Ou permite que outros o façam. E deixa para quem o guindou ao poder as migalhas. Já que Deus não o dotou de dignidade, para por si, ver que está a errar. Deviam os lesados, arranjar forma de que o mesmo, fosse irradiado de toda a vida pública. Só um ser subjugado pela força e ignorância de um ditador. Ou um idiota. Pode respeitar tal chefia. E autorizar que a mesma continue em exercício.
Na atual chamada democracia, em Portugal, arregimentaram-se
sistemas, que em pouco tempo, a alguns chefes, lhes garantem milionária e vitalícia
reforma. Mas para quem os guindou ao poder, de forma discricionária, em
democracia. Estruturaram leis, que só, ao fim de uma vida de trabalho. Lhes aufere
o direito a miserável reforma. Instituindo-se assim, em democracia, na população portuguesa a classe
dos filhos e dos enteados. São estes chefes democratas? Serão estes chefes, pessoas
com humana dignidade para chefiar? Tem estes chefes consciência social? São estes
chefes ao todo da Nação?
Em vergonhoso esbanjar.
Comem os políticos do melhor manjar.
E com tanto, cruzar de talheres.
Portugal já nem tem escaleres.
Só restam os cacilheiros.
A este povo de marinheiros.
Que em noite de infernal neblina.
Largou as velas a satânica bolina.
A Pátria, aprisionada nestes ventos.
De rumos infestos vai perdendo a soberania.
Assim como a Nau D. Fernando II e glória.
Resta em terra, desarvorada a lembrar
alguma história.
Neste jugo de esbanjamento. Amarrada resta.
Sem ondulante festa.
Sem Alma! Sem mergulhada querena!
Até o Tejo! A olha com pena.
E o marinheiro, cerceado de horizontes.
Olha no cais, velas de outros continentes.
Olha o rio das de outrora caravelas.
Hoje, sem Lusas velas.
Triste a recordar o passado vitorioso.
De um Luso navegar glorioso.
Chora amargurado.
Por assim, restar hoje ancorado
Na força destes políticos adamastores.
Que do Luso encalhamento são cruéis mentores.
Mas por falta de valor ao todo, serão
vencidos.
Por eles próprios derrotados.
Mas nunca por falta de honrosos feitos
esquecidos.
E não tarda, as ruas, terão os seus
nomes a lembrar
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