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 Depois de tanta promessa de liberdade e igualdade, de tanto se regozijarem de que o mundo todo, após a abrilesca viragem, finalmente está com Portugal. É caso para indagar, com tantos amigos, como é que Portugal após a viragem, esbanjou tantos bens, o ouro, as acumuladas riquezas, por outros conseguidas. E para sobreviver em constante ageringonçar, continua a vender o que vai restando, em amontoado acumular de divida. E o que é certo, igualdade não se vê. As melhorias não vão por aí além, depois de tanto tempo decorrido. E já se gastaram umas boas décadas de tempo, a abrir natural progresso e engenho a mais conhecido e acorado instrumento. Mas o português, continua à procura de pão no estrangeiro. É caso para dizer: Portugal, não soube escolher, e em ressoltado da mudança, só granjeou amigos da onça.

Que saudade de quando o ar era respirável.

E campos verdes eram esperança.

Ao provir de horizonte favorável.

A este querer, melhor crescia a criança.

E mais a enxada na terra entrava

Em demanda de abastança.

Homem e ferro. Força, que a bem de todos, se adestrava.

O aço, outrora à morte.

Em ares benfazejos, é fundido a ferramenta produtiva.

A preferível e mais acurado norte.

De força construtiva.

Nesta simbiose, janelas são aberturas, arejadas.

E no lar, cantasse a uma Nação estável.

De feitos e vitórias, sempre em honras almejadas.

À construção e égide, de uma Pátria perdurável.

Com os seus filhos, a multiplicarem-se em familiar harmonia.

Num todo cível e estável.

A nacional jucunda sintonia.

Mas nem sempre o ferro. Segue o progresso construtivo.

O caminho, que seja a todos, produtivo.

E então, janelas, também podem ser aberturas de contaminação.

Espaços incomensuráveis de falsa aclamação.

Em fachadas, hipocritamente embandeiradas.

Na força de nefasto querer, miserabilista e deplorável.

O qual, vai deixando as instituições, contaminadas.

Numa política incoerente e nacionalmente desfavorável.

Onde todo o mundo, alterna politicamente

De forma irracional e desbocadamente.

Até nas forças armadas.

Hoje, mal, por males seus, menos amadas.

Por seus, pecados, tantos.

A calar tantos, passados, vitoriosos cantos.

E assim, calados, por tantos cantos.

Já se começa a exteriorizar descontentamento.

Da caserna, já extravasa à rua o militar sentimento.

Mas foram elas, que foram buscar estes políticos sem norte.

Fazedores da nacional morte.

Os quais, tudo prometem, mas nada concretizam.

Mas o pouco, auferido por quem trabalha, já querem tirar.

Empobrecer mais o pobre! Que tanto martirizam.

Neste político girar de constante virar.

Nefasta política nora, teus males são tantos.

Que os alcatruzes só trazem insatisfeitos.

Que rezam aos seus santos.

Ao sentirem na pele, os políticos maléficos efeitos.

Até já há militares, que no dissabor, acusam de sequestro as altas chefias.

Como é possível e permitido, tanto insultuoso desbocamento?

As dignas e egrégias instituições militares portuguesas, não são máfias!

Há que ter respeito e discernimento.

Porque é que ninguém vai preso? Ninguém é condenado?

Anda tudo assim no crime, tão enredado?

Será medo de tantos telhados?

Há assim, tantos falhados?

Lembrai o Santo condestável.

À nação sempre prestável.

E tantos mais, desses tempos de antanho.

Que pela Nação, sempre lutaram com redobrado empenho.

Infelizmente, hoje, choram-se os tempos correntes.

Alquebrados por nefastas políticas correntes.

Portugal ressuscita!

Caminhas de forma ilícita.

A alimentar quem não te merece.

                                        Enquanto a tua gloriosa história escurece

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