Avançar para o conteúdo principal

 

Portugal! Tanta é a seca de valores, que nos dias que correm, até as cegonhas vão fazer ninho a outras terras. E dos interiores de Portugal, agora despovoados. De tempos, a tempos, lá aparece um casal a correr até Espanha. Para dar à luz um filho em terras castelhanas. Portugal, com estas políticas, já nem és berço aos seus filhos. Triste situação. Por este andar, qualquer dia, Portugal, só terá cardos e lacraus. E a quem encontrar um Português em Portugal, oferece-se uma viagem às Berlengas, mas a nado. Porque o tempo dos portugueses paquetes, já foi.

Porque ao pobre tudo é bloqueado

Só chove no molhado.

Que come o de outros, ganhado.

Para engorda da política pança.

Porque as leis, para o pobre, não têm balança.

Nem há justiça dão esperança.

No controverso de tantos críticos.

Nesta política sem políticos.

Mas repleta de habilidosos, ao de outros haveres.

Feitos a engordar no suor de quem trabalha.

E por duro cibo de pão batalha.

Com dor e sofrimento.

Por falta de sério político valimento.

Neste atual estado em degradação.

Já sem Nação nem filiação.

A engordar os carrascos. Feitos à sua destruição.

No envolvimento de internacional traição.

É demais! Com esta corja.

Que para si tudo forja.

Nem os Filipes de Espanha.

Que a Portugal, já era gente estranha.

Foram tão danosos, como esta política alcateia.

Que por todo o Portugal, a miséria ateia.

Enquanto vai gritando liberdade e igualdade.

Vai aniquilando o que resta da nacionalidade.

Força danada e mentirosa.

És a Portugal desastrosa.

E não são estas letras, que o dizem e afirmam.

É no ouvir da politicagem! Que o confirmam!

E como a mentira não é boa diplomacia.

Mas sim! Interesseira e falseada política acrobacia.

Sofre na pele a Nação, o macabro resultado.

Da falta de um verdadeiro estado.

De políticos, que há Nação, sejam estadistas.

Não destes políticos oportunistas.

Que de forma manhosa.

Sempre com interesseira e falseada prosa.

Camuflada à sua pança, em retórica brejeira.

De fraseados repletos de pessoal sujeira.

A fazer corar o mais afoito carroceiro.

E a envergonhar o mais hábil trapaceiro.

Que ao pé destes políticos artistas.

Não passam de inofensivos vigaristas.

Mas como a justiça, com a política está aferida.

É só ao pobre, que a sua espada é dirigida.

Enquanto estes políticos! Que a Portugal, não são capazes.

Há sua pança! E aos compadres! São bons rapazes.

Todos eles, a si! São suficientemente espertos.

E vivem despertos.

Salvaguardados nas políticas imunidades.

Vão concretizando as suas políticas habilidades.

A empurrar de governo para governo.

A ateada fogueira do inferno.

E mais papas que os papistas.

Embandeirados em todas as cores de golpistas.

Regulamentam pessoais leis a reformas milionárias.

Totalmente contrárias.

Às leis, que aprovam para a restante população.

Que se vê obrigada, na sua parca ração.

A viver espezinhada e miseravelmente.

Numa Europa, que de dia a dia, se torna mais diferente.

E de Portugal mais distante.

Nesta nefasta crise de dirigentes.

Só para poucos há enchentes.

E o pobre, cada vez mais pobre, por um copo de água transpira.

E por diluviana chuva suspira.

A pensar na barca de antanho.

Que a todos foi Divino ganho.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

    VERSO DE LAMÚRIA Depois de tanta política espúria. Em meu verso de lamúria. Brado em pranto. O meu triste canto. Sem musical instrumento. Mas repleto de sentimento. Choro traído. Neste político pantanal caído. Portugal, por ti, minhas lágrimas. São esgrimas. A lutar por mais cantares. De verdadeiros Portugueses lares. Que juntos a um todo nacional. De forma una e racional. Nos libertem desta política nefasta. Que Portugal para a morte arrasta. Em total perda de nacionalidade. No jugo de falsa liberdade. Depois de tanta prometida igualdade. No floreado das armas que instituíram esta barbaridade. Este usurpar da legalidade. Que nos está a lançar em abismal fosso de sociais assimetrias. E a desrespeitar anteriores nacionais honrarias. Que davam forças a um Portugal mais respeitado. E ao todo universal mais prestado. E porque os tempos serão sempre movimento a mais vida. O caminhado, ditará sempre a sentença do vivido. Nest...
«Enquanto tivermos este sistema político. E estes políticos da abrilada. A exercerem o mesmo exercício político, que até à data, têm vindo a exercer. Portugal viverá em político conluiado. O qual, por todos os meios, sem olhar aos bens de terceiros, só tem esgrimido ao seu pecúlio e ao financiamento dos partidos. No exercício deste funesto politicar, tentaram pelos meios que vão instituindo, cercear o direito de quem luta pela soberania portuguesa. Pela igualdade. Pelo respeito, pelas hierarquias. Pelo respeito pelas instituições. Por uma liberdade de verdade. Pelo direito que todos têm de viver com dignidade. Pelo direito ao trabalho. Pelo direito a um serviço de justiça e de saúde que seja acessível e atempado a todos. Pelo que temos visto, o conluiado político que Portugal tem vivido, tem vindo sistematicamente a negar o provir de um PORTUGAL MELHOR E MAIS JUSTO A TODOS Que moralidade política é esta? Só por se andar na política, aufere-se o direito a rápida e vitalícia reforma. I...

DE SAGRES AO MUNDO

Painel De Sagres ao Mundo pintura de fundo a óleo sobre base de platex. Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes valores e metais. O autor incluiu neste painel um poema de sua autoria. This mural was built with coins from different countries, with different values and matals. The artist uses coins in his mural with the aim of enhancing the immeasurable value of the heroic exploits of the Portuguese navigators. This mural also includes a poem from the artist. Medidas do painel  Measures: 1.05 X 0.90 Metros