Avançar para o conteúdo principal

Portugal nasceu no extremo oeste da europa, banhado pelo mar atlântico, rápido se embrenhou nas artes piscatórias. E porque a europa, não lhe era sustento. Até pelo contrário, era cobiçado por próximos vizinhos e até por outros mais distantes. Que a tanto, armaram os seus exércitos, para saquearem Portugal. Nas nesse tempo, tinha Portugal, homens a Portugal. Que com heroísmo e determinação o defenderam e engrandeceram. Por sorte não havia partidos a correrem a pessoais coloridos. Assim ameaçado e flagelado, pelos seus vizinhos. Viu-se Portugal obrigado a lançar-se ao mar ao encontro de melhor sorte. Em boa hora o fez, pois para além dos recursos obtidos. Mostrou ao mundo o mundo. Hoje, como nunca, em falseadas e interesseiras independências, dividido, armado e instigado a bélicas disputas, pelas grandes nações. As quais, de forma camuflada vão saqueado e cerceado uma parte do mundo de conhecimentos a natural desenvolvimento. Para que a sua discriminada e infeliz população, reste como coutada de recursos e mão de obra barata e a mercado de armamento.

Na acinzentado do luar.

Vislumbro infernal tumultuar.

Em correria de um todo abrutalhar.

Com tudo pelo cadeirão, a deitar o seu olhar.

A cobiçar fáceis recursos

Com eloquentes artilhados discursos.

Cerceando conhecimentos e sustento.

À escravização de mão de obra, de baixo custo.

Mas com o surgir do sol no horizonte.

Surge o dia resplandecente.

A iluminar a esteira do arrasto, minha continua labuta.

Que, à fome, o corpo disputa.

E quando a arrastar, mais perto da terra já quente.

Na praia cheia de gente.

Vislumbro arrasto de faina diferente.

Nesta minha lide de arrastar ao pescado.

Três arrastos são mencionados.

Todos eles sem pecado.

Mas às artes piscatórias, convencionados.

O meu é arrastão lateral.

Com seus braços, dos bordos salientes.

É de uma beleza teatral.

Artes de pescadores experientes.

O da praia, é arrastar de braços.

De antigos piscatórios laços.

O homem, a água, a humana força.

A rede que, o corpo esforça.

Arrasto de faina brutal e penosa.

Da saúde danosa.

Mas também, há quem arraste em faina de assombrar.

Em arrasto, que pela popa, tem o seu manobrar.

Para mim, é de uma beleza mais recatada.

Simples rampa inclinada.

Cabos, moitões e patescas

Em forças dantescas.

Com o saco no fundo arrastado

Pela rampa ao guincho é engatado.

Manobra moderna, de pescador versado.

Mas também, posso dizer,

Neste momento de lazer.

Já que, se fala de arrasto.

Para não dar o tempo como gasto.

Mais quero informar:

Que, desde a areia, às águas do mar.

Até os bois, animais de quatro patas.

E cornos salientes do jugo das labutas.

Ajudam nas piscatórias lutas

Das lides do arrasto.

Deixando nas arreias das praias, fundo rasto.

Mais artes e manhas no arrasto são utilizadas.

Umas, melhores, outras piores.

Mas todas elas, ao pescado concretizadas.

Em demanda de dias melhores

Aos subjugados pescadores.

No entanto, com as modernas evoluções.

Surgem diferentes situações.

O mundo, arrasta-se em discrepante metodologia.

Assim como, em nova deontologia.

No atual político viver. Á sombra da demagogia.

À que, enunciar moderna fraseologia.

Neste jogo das palavras.

São tantas as tretas

E tantas as petas.

Que, até o Manel lunetas,

Pescador de barbatanas.

Opina das suas badanas

Nas políticas gincanas.

Assim, nem sempre o arrasto é arte de pescaria.

Pode ser até, sinónimo de vergonhosa porcaria.

Até já se pesca de forma documental, com o peixe encaixotado

No porão de navio ancorado.

Arrasto, até pode ser corrida a brutal pancadaria.

A criminosa sangria.

Até posso eu, arrastar linda miúda a louca orgia.

Se, o seu corpo, por mim urgia.

Como o pedófilo, à criança faz o seu arrasto.

Na fome do seu libidinoso pasto.

Sem que, o corpo seja merecido.

Ao contacto padecido.

Quem sabe? Se arrasto, será poluição que tudo arrasta.

Tormenta que pelo mundo alastra.

Nesta era em que todos querem melhor tacho.

Mascarados de democráticos, com coração de facho.

Será que com esta gente, arrasto, é gota de água? Para afogar o visível?

Nesta sociedade insensível.

Talvez arrasto? Seja força de honrado polícia.

Que, na sua milícia.

Arrasta ao calaboiço meliante.

O qual, roubava o seu semelhante.

Quem sabe? Não seja? Atitude de superior que arrasta subordinado.

O qual, não foi suficientemente opinado

Na divulgação do observado.

Será indefeso miúdo que tem fome?

E a sociedade não lhe dá nome.

Forçando a criança ao arrasto do que come.

E assim, arrasta ao seu sustento.

Entre os seres de farto alimento.

Os quais, não lhe dão acolhimento.

Será grupo, que rouba impunemente?

Porque quer ser impertinente?

E gozar com a autoridade mandante.

Neste país de rumo decadente.

Serão mil ladrões que, arrastam o incauto veraneante?

Ou bêbedo cambaleante?

Ou será que arrasto? É quem furta o alheio num instante.

Talvez seja grupo, de jovens delirantes?

A roubar em loucas correrias, em manifestações alarmantes.

Ou mera improvisação de ditos de além atlântico?

Que nestas políticas espúrias, arrastam por este país outrora gigântico.

Ou arrasto, será o ódio, que vão vertendo os partidos

Ao forçar de mais convertidos.

Para elegerem políticos, de reformas vitalícias

                          Como se fossem Deuses, com direitos a todas as primícias.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

MURAL VASCO DA GAMA

MURAL,construído com moedas portuguesas de diversos metais e valores. Aplicadas sobre pintura a óleo. É sempre bom que ainda se vá falando dos Lusos Castelos, dos lusos navegadores, dos descobrimentos e do Portugal português de ontem.

DE SAGRES AO MUNDO

Painel De Sagres ao Mundo pintura de fundo a óleo sobre base de platex. Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes valores e metais. O autor incluiu neste painel um poema de sua autoria. This mural was built with coins from different countries, with different values and matals. The artist uses coins in his mural with the aim of enhancing the immeasurable value of the heroic exploits of the Portuguese navigators. This mural also includes a poem from the artist. Medidas do painel  Measures: 1.05 X 0.90 Metros 

HORIZONTES

Painel Horizontes Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes países, valores, cores e metais. Todas as moedas foram aplicadas sobre uma pintura de fundo a óleo, em base de platex. In the structure of this mural, over a background oil painting in platex, were used several coins from different countris, values,sizes, colours and metals. Medidas do painel / Mesasures: 1.23 X 1.71 Metros