Esconder e falsear
a verdade do passado histórico do planeta. Para subir ao cadeirão. É envenenar
o presente. Ao suicídio do futuro. É construir telhados de vidro. Pois quem, a
seu interesse, e a maior lucro colabora em tal farsa. Rapidamente a mais lucro,
pode abraçar outra. E dar com a boca no trombone, sobre a falsidade da que
anteriormente seguiu. E até, se pode dar o caso, de a consciência apertar, e
enveredar pela verdade. Pois que, mesmo no meio de tanta gente a empurrar para
o mal, ainda há gente séria. No entanto, olhando para a atual política confusão,
e tomando em atenção o que os políticos do mesmo
país, dizem, de uns, e de outros, quando se digladiam para o assalto ao cadeirão.
Ou quando falam dos políticos de outros países. Forçosamente a humanidade é
obrigada a acreditar, que a situação em que se encontra o planeta, e muita da
sua humanidade é motivada pela mediocridade política, que tem vindo a exercício.
Enquanto não se escolherem políticos, que governem ao todo, sem o fanatismo das
lutas ideológicas e compadrios aos neófitos. O cidadão, terá sempre maus
serviços, às suas mais elementares necessidades.
Sem mais ver, adormeci na história.
E aplaudi a nova vitória.
Mas se ontem, tudo era desgraça.
Porque é que a mudança, nos envolve
em tanta fumaça.
A esconder tanto sofrimento.
Na força que vai calando tanto
lamento.
Já o corpo, não sinto.
E na dor, há Alma, minto.
Nesta espera interminável
Que nada tem de saudável.
Em sofrimento, sonho com lazer.
Sem nada que fazer.
De olhos fechados.
Penso no toque de finados.
Morreu em mim a esperança!
E a doença.
Já é uma brincadeira.
E prolongada companheira.
A levar meu corpo, até à falência
Nas salas de urgência
Da nossa saúde hospitalar.
Antecâmara. Aonde a morte, vem acasalar
Com o moribundo.
Que sem tratamento, no hospitalar mundo.
Já se vê defunto.
Como porco, que caminha para presunto.
Nas alas hospitalares.
Sem meios a tantos humanos males.
E não são só os pacientes os descontentes.
Os profissionais hospitalares, também
não andam contentes.
Nesta escuridão há morte. As batas são
multicolores.
Tal tela de Picasso. A verter mil cores.
Entre mesinhas e dores!
E infindos temores!
Dos muitos pacientes.
Que impacientes.
Se lastimam na hospitalar precariedade.
E doentia insanidade.
Por uma bata, que se debruce sobre a sua
maleita.
Que a vida lhe enjeita.
Malfadada urgente espera.
Aonde a vida desespera.
Enquanto as doentias maleitas, se vão
agravando.
Porque a consulta, à sua dor, se vai atrasando.
Num calendário irresponsável.
Em juramento, imperdoável.
Neste servir a uma tutela, que não dignifica
a saúde.
E vai calando o utente, no silencioso
ataúde.
De governativa irresponsabilidade.
E humana imoralidade.
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