Avançar para o conteúdo principal

 

Diz-se que a mal deficiência de alguns órgãos, ativa os sentidos. Mas não é preciso ser cego, surdo ou daltónico, para se sentir que o planeta não anda bem. E que as últimas décadas, por negligência da humanidade, tem leva a assalariarem-se na política, o pior da sociedade humana. Esconder a verdade. Não abrilhanta o futuro.

Todo o ser, à vaidade da sua matéria.

Peleja por avultada féria.

Tudo quer bolos, e cheia carteira.

Mesmo que não tenha mão obreira.

E sem se preocupar com a consciência

Nem com a de outros existência.

Em espúrio arrastão. Ao ouro, a garra estende.

E contra tudo e todos contende.

Esburaca o planeta, assim como, corta a cabeça ao seu irmão.

E ainda com o sangue na sua mão

A mando que não vê, nem compreende.

Mas ao mesmo obediente.

A mão ao seu Deus levanta.

Com o ouro que fara cortar a sua garganta.

Qual a força de tanta adversidade?

Neste mundo ainda de tétrica atrocidade.

E de tanta mão a bater no peito.

Para desculpar o seu criminoso feito.

 A este construir de mundo, de brutal crueldade.

Em constante negação da liberdade

Como se o mundo, fosse um monstro

De viver sinistro.

Em continuado encontro.

De nefasto antro.

E maternidade em declínio.

Tuas políticas garras, são o teu extermínio.

E já no eco do teu tenebroso delírio.

Vivem as populações agrilhoado martírio.

Enquanto os mandantes, arrastam aos públicos dinheiros.

Neste arrastar, ninguém ouve os bons mensageiros.

Todos são políticos, afamados e verdadeiros.

Mas só aos seus alforges são obreiros.

No jugo destes tendeiros e cangalheiros.

Não há métodos, nem regras nas políticas finanças.

O ocasional governativo. Determina suas lideranças.

Mas, às populações, são negadas esperanças.

Só lhes restam passadas lembranças.

Das políticas de melhores abastanças.

Quando a era, ainda era, a da pedra lascada.

Só de moca armada.

Hoje, para mal da humanidade

E da sua liberdade.

Têm os políticos exércitos bem armados

Aos seus mercados.

E em políticas engenhosas.

Transformam a arte económica, em políticas artes manhosas.

Ao pobre, já não há regaços de rosas.

Há sim, os tribunais tributários. Com as suas garras poderosas.

A arrastar a mingua que resta.

Do pobre que, vive a dor que contesta.

Mas a justiça, não a manifesta.

O senhor mandante. Tem que ter a sua festa.

A tanto, andam as contas do público erário, em vergonhosos comentários.

Ao farnel, muitos são os correligionários.

Por isso, os orçamentos, são sempre a orçamentar.

Em vexatório ambiente parlamentar.

Grita a política oposição, os seus partidários orçamentários.

A viver oásis de políticos, mananciais salários.

Sem estilhaçar o espelhado dos ilustres políticos assalariados.

Feitos à honrada riqueza dos nossos antepassados.

Ignominiosamente abandonados

Em cemitérios profanados.

Senhor! Porque somos assim condenados?

Serão assim tantos os nossos pecados?

Comentários

Mensagens populares deste blogue

    VERSO DE LAMÚRIA Depois de tanta política espúria. Em meu verso de lamúria. Brado em pranto. O meu triste canto. Sem musical instrumento. Mas repleto de sentimento. Choro traído. Neste político pantanal caído. Portugal, por ti, minhas lágrimas. São esgrimas. A lutar por mais cantares. De verdadeiros Portugueses lares. Que juntos a um todo nacional. De forma una e racional. Nos libertem desta política nefasta. Que Portugal para a morte arrasta. Em total perda de nacionalidade. No jugo de falsa liberdade. Depois de tanta prometida igualdade. No floreado das armas que instituíram esta barbaridade. Este usurpar da legalidade. Que nos está a lançar em abismal fosso de sociais assimetrias. E a desrespeitar anteriores nacionais honrarias. Que davam forças a um Portugal mais respeitado. E ao todo universal mais prestado. E porque os tempos serão sempre movimento a mais vida. O caminhado, ditará sempre a sentença do vivido. Nest...
«Enquanto tivermos este sistema político. E estes políticos da abrilada. A exercerem o mesmo exercício político, que até à data, têm vindo a exercer. Portugal viverá em político conluiado. O qual, por todos os meios, sem olhar aos bens de terceiros, só tem esgrimido ao seu pecúlio e ao financiamento dos partidos. No exercício deste funesto politicar, tentaram pelos meios que vão instituindo, cercear o direito de quem luta pela soberania portuguesa. Pela igualdade. Pelo respeito, pelas hierarquias. Pelo respeito pelas instituições. Por uma liberdade de verdade. Pelo direito que todos têm de viver com dignidade. Pelo direito ao trabalho. Pelo direito a um serviço de justiça e de saúde que seja acessível e atempado a todos. Pelo que temos visto, o conluiado político que Portugal tem vivido, tem vindo sistematicamente a negar o provir de um PORTUGAL MELHOR E MAIS JUSTO A TODOS Que moralidade política é esta? Só por se andar na política, aufere-se o direito a rápida e vitalícia reforma. I...

DE SAGRES AO MUNDO

Painel De Sagres ao Mundo pintura de fundo a óleo sobre base de platex. Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes valores e metais. O autor incluiu neste painel um poema de sua autoria. This mural was built with coins from different countries, with different values and matals. The artist uses coins in his mural with the aim of enhancing the immeasurable value of the heroic exploits of the Portuguese navigators. This mural also includes a poem from the artist. Medidas do painel  Measures: 1.05 X 0.90 Metros