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Enfarpelam-se as tropas. Lubrificam-se os canhões. Rompem-se as bandeiras. Tiram-se galões. Que se põem em ombros outros. De onde, espreitam boinas e bivaques em cabeças, que ontem, juraram à agora, rasgada bandeira.

É pá!

Não tarda o Sol fluirá.

Não cantes o fado.

Fica calado!

Mas não cales a saudade.

Quando ela clama por liberdade.

Deixa soluçar a guitarra.

Para esquecer a atual política malfadada guerra.

Tudo hoje, é uma treta.

Para mamarem em farta teta.

A este leite, dizem os atuais oportunistas.

O Fado! Era chorar de fascista.

Entretém Salazarista.

Canto malabarista.

Que o povo ia entretendo.

E ao seu querer iludindo.

É pá!

Que mundo mais danado, sempre ao mesmo fadado.

Ao toque dos efes, anda hoje, o Zé povo hipnotizado.

Só vê futebol, que como nunca é hoje proclamado!

E em hinos aclamado

Tanto por mouros, como por nortenhos.

Que em nacionais empenhos.

À bola erguem a nacional bandeira.

Como se a bola, fosse a nacional esteira.

O garante da Portuguesa fronteira.

É pá!

Hoje, tudo corre à Santa Milagreira.

Em pungente choradeira.

Até Fátima, em oração derradeira.

Que nos livre desta política de sofismados efes.

Como nunca, proclamados pelos políticos chefes.

Para levarem o Zé pagante, de volta ao obscurantismo.

Como se eles fossem os efes do iluminismo.

É pá!

Agora rezas, chutas e cantas.

Enquanto a fome agigantas.

E a chorar de saudade, vês-te na pele de imigrante

Sem espada, mas de sacola, como pedinte cavaleiro andante.

E sem política verdade. Nem social igualdade.

Trabalhas exclusivamente, para a política sociedade.

Que te vai negando promissora nacionalidade.

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