Não restam dúvidas. O planeta; está transformado numa indigesta salada de imbecis e espertos, condimentada de quando, em quando, com alguns inteligentes. E muito raramente, com um ou outro inteligente, que utilize a mesma, ao serviço de todo o planeta. Mas é muito mais fácil acertar no Euromilhões, do que encontrar uma raridade destas. Todos eles, saltam e gritam. Falam de amor e canhões. De futebol e política. De leite e vinho. De pão e pau. Sempre a chorarem com um olho. E a rirem com o outro.
Dançam e digladiam-se. Formam clubes e clãs políticos.
Aos quais, aos gritos de louros ou forca. Vão-se uns, alimentando sumptuosamente.
Enquanto milhares de vidas, se vão esvaindo na fome. Ou na desgraça; prostituindo-se,
roubando. Até mesmo, assalariando-se na política. Uns, por falta de dignas condições
de vida. Outros, na força das suas mentes criminosas. Esta é a humanidade o que
o planeta ainda vai alimentando há vida. Neste fosso de assimetrias sociais, fomentadas
pelas elites que do pântano a esta data, se vão elegendo.
Mundo de loucos, cada vez mais subjugados às suas loucuras.
E a elas, acorrentados com uns a rirem, e outros, a chorarem. Mas todos anestesiados
a força da sua loucura, vão vegetando na sua miserável cela da vida, com mais
ou menos verniz. Sem nada que os respeite ou valorize. esperam a morte.
Ando descalço e esfomeado.
Pelo chão caminho apeado.
A gritar que nem um danado.
Por mais ordenado.
Mas tudo vai para a politicagem.
E assimilada vagabundagem.
Ao trabalhador! Só restam
míseros trocados.
Mal pagos e chorados.
E mesmo assim, para tudo
piorar.
A caneta da política traça,
tudo faz devorar.
Impostos e mais impostos ao
pobre vêm penalizar.
E à miséria escravizar.
Em político catastrófico ofício.
A este brutal sacrifício.
Vende o pobre o amealhado.
E á igreja ajoelhado.
Pede a Deus
E aos Céus.
Por um mundo mais prestado
Sem tanto corrupto estado.
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