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O fanatismo, servilismo escravizante e a cega obediência, tem sido a causa de muita morte. E uma das causas, que tem levado a humanidade a caminhar atrasada em relação ao tempo. No entanto, mesmo camuflado, todos queremos ter o chicote na mão. Mesmo que, envernizados no melhor fato, lá estejamos no domingo a bater com a mão no peito. Ou ajoelhados pelo chão em oração. Mas seja qual for a religião que comungue, até mesmo aqueles que se dizem ateus, e outros, de saberes e crenças outras. Assim como aqueles que conseguem a levitação. Navegamos no mesmo penedo. Por enquanto, todos seremos sepultados ou cremados no planeta. E todos vivemos no mesmo compartimento do tempo universal. Embora com relógio e calendário interno diferente. Nada no universo é igual! No equilíbrio e respeito pelas hierarquias. Mas no planeta Terra, respeito por hierarquias, talvez porque as mesmas, a tanto não tenham valor. É coisa que raramente se vê. Assim sem equilíbrio estável, a   desigualdade é brutal. E vamo-nos deixar de tretas, só pode haver uma causa. O planeta, caminha com políticas, que há pança dos homens do chicote, têm vindo a forçar a humanidade ao servilismo. Mas não é, a acabar com a riqueza, que se enche a barriga ao pobre. Olhemos o Sol. O nosso astro Rei. Se ele apagar o isqueiro! Por onde se vai nivelar o planeta Terra?

Hoje, na faina.

Que minha arte opina.

Ando eu em alto mar. Já sem as alvas velas

Das Lusas caravelas.

Que ontem, eram oceânicas.

Hoje, afundadas, pelos chicotes das políticas.

Que aos seus quereres, a humanidade vão escravizando.

E o planeta, aos seus votos poluindo.

Neste infortúnio.

Escravizado por improlífero domínio.

Deserdado da Pátria, por esta força desordeira.

Ao sustento navego, em estrangeira bandeira.

Que me asila à sua naval fronteira.

Depois de tanto mar, dar Portugal por vencido.

Porque a tanto, Portugal, ao mundo foi merecido.

Em correr de tempo, ao mundo obedecido.

Mas o tempo, nem sempre é igual, na expansão do espaço.

Na mão, nem sempre vem um chicote, também pode sair um abraço.

Portugal, o mundo, não te dará esquecido.

Porque o universo, está-te reconhecido

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