Andar a comer do aprendido, sem demandar por mais
saber. É viver sem nunca degustar a sobremesa. É caminhar parado. A olhar o
continuado queimar do Sol, sem a mais ter vivido. No falso progresso e
enriquecimento obtido às custas do aproveitamento de miseráveis salários, instituídos
por muitas políticas em exercício no planeta. Sem verem, que tal procedimento é
a porta para a rutura do sistema e queda na desordem. Muitas vezes agravada,
pela disparidade de benesses que a política a si própria institui, muito para além
da miséria que decreta para o resto da população.
Assim vou vivendo em desigual degredo.
Porque a essência da vida,
ainda é desconhecido segredo.
E porque pouco, a
humanidade deu merecido.
A ela, não é o todo compadecido.
Senhor! Não sou eu, envaidecido.
Mas talvez, corpo enraivecido.
Porque o mundo, ainda não
me foi percebido.
Entre as feras de
infindos tormentos
E os homens, de nobres sentimentos.
E os muitos, de artilhados
prometimentos.
De falsas palavras, em astuciosos
comprometimentos.
De falsas lutas, na força
dos seus bélicos instintos.
Feitos ao arrasto do poder
soberano.
Para em nome da crise, dominarem
em fraudulento e intrigante engano.
As populações, com injustos
impostos, atirados à populacional clausura.
Vergonhosa política usura.
É um total arrastar, a quem
já não tem força nem glória.
Nefasta política arte, a vincular
de negro a história.
História que, os caminhos
do espaço a arrastarão
No tempo, à verdade de melhor
clarão.
Mas, enquanto vivemos nesta
decadência.
Que a muitos leva à demência.
Vamos escutando os homens
das administrações.
Nas suas lérias de admoestações.
Enquanto estagiários de
curtas políticas estações.
Pois são tantas as convulsões,
às constantes eleições.
Que, alguns políticos, neste
arrastar aos votantes.
São corridos pelos seus
temporários presidentes.
Outros, são de suas políticas,
prontamente dissidentes.
Para asilarem, numa
qualquer, com a qual, não concordavam
E até agressivamente repudiavam.
A favor da ordem, que lhe
garantia o sustento.
Sem ter que suportar
tanto falso portento.
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