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Portugal já teve moedas de ouro e prata. Hoje, segundo dizem, num mundo melhor. Tem moedas de lata. É claro, o mundo, tem mais maquinário e o povo, ordenado com mais números a dar acesso a mais lata. Mas se olharmos para a fome que grassa no mundo. Talvez sem tanta lata, no tempo de D. Afonso Henriques, o povo, com o seu dinheiro de verdade, conseguisse encher sem tanto trabalho e lata a sua despensa. No caminho deste progresso, mergulhado no dinheiro de lata, o Zé povo, até porque não há segurança e ninguém que a garanta. Vesse obrigado a correr aos bancos, mas pelo que se tem visto, sujeito também a ficar sem ele. Nesta Encruzilhada sem solução à vista, vai-se optando pelo cartão. Os bancos senhores deste negócio, há cata da lata de cada um, faz subir o tarifário com o beneplácito de quem manda. Assim é o progresso com tudo há cata da lata. Quem é que vai arrecadando o ouro e a prata? Nestes negócios a vincular o descredito por tudo. A fazer desacreditar até do que, poderá não ter sofisma nenhuma. Mas como se diz: de água fria, gato escaldado tem medo. Nos dias que correm, entre tanto disse que disse e uma infinidade de contradições, tudo parece que traz água no bico. Não é claro, alicerça muito disse que disse a aguçar a falatórios e à desconfiança. Se é que ainda há algo, em que se possa acreditar, neste desconjuntado mundo de tantas habilidades artilhadas a um qualquer fim. Que sem olhar a mais, começam logo por criar descontentamento. E como descontentamento, só gera confusão. Não será está, a causa da tanta fome e controvérsias que vão grassando pelo planeta? Deste povo que vai perdendo a prata e o ouro, para carregar com alguma lata.


No passado, ao encontro do mundo.

Navegou Portugal o mar profundo

Para lá do tenebroso monstro.

Da quilha, há borla do mastro

Navegava vontade e satisfação

De erguer pelo mundo, o luso padrão.

Hoje, na dependência de outra organização.

Por rotas de escuridão

Arma-se o político bastão

A armar a confusão

No marítimo arsenal.

Uns zarpam, outros amarram.

Mas no final, todos encalham.

Nos submersos baixios e vontades.

Das muitas habilidades

Que proliferam pela terra.

Sempre em política guerra.

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