Diz-se no parlamento: o povo é quem mais ordena. E gritam os partidos, quando em época de eleições, a mesma treta. Nem sei, como na desfaçatez desta barbaridade e astuciosa mentira. O telhado do hemiciclo não se despenha sobre tanta mentira. E nas ruas, não desaba tempestuosa carga de água à lavagem de tanta má-língua. Hoje, assistir a uma sessão parlamentar é doloroso. Os gestos e os ditos são vergonhosamente ofensivos. E desrespeitadores do hemiciclo. Do local que, devia ser o núcleo da Nação. O local que, devia dar o exemplo de respeito, a fomentar a honestidade, a propor e fomentar diretrizes de produtividade a um Portugal capaz. A fomentar mais igualdade. Infelizmente. Sucede o contrário. A ferir o ouvinte que não tenha procurado o sustento a exercer profissão como político. E não tenha estômago a tanta lixeira. Esta situação, entristece e envergonha quem quer viver a um país melhor. Tristeza a levar o ouvinte a sentir no corpo, dolorosas náuseas, que o forçam a vomitar. De