Pedra
adormecida!
Pela tua
gente foste esquecida.
Nesta triste
desdita.
Vegetas tal
calhau de sorte maldita.
Na engorda de
política pança.
Enquanto a
mesma, vai cerceando a esperança
De alguém ver
a tua descendência rejuvenescer
A mais luso
crescer.
A mais igual
merecer.
Pedra outrora
de largos horizontes
De fortuna e
boas gentes.
Hoje de
montes políticos cardos e palacetes.
Partidos, assalariados
políticos e falsos brilharetes.
Pedra, aonde
hoje, quem trabalha não mata a fome
Porque alguém
o teu sustento come.
Calhau sem
justiça.
Na cobiça da
política preguiça.
Pedra que por
maus-tratos já não medras
Por entre as
tantas planetárias pedras
Que vão
singrando sem o teu passado glorioso.
Enquanto tu!
És hoje, um calhau de futuro duvidoso.
Meu Portugal traído!
Por
teus filhos, enganado e roubado!
Em
falsos gritos a Portugal.
Estes
políticos instituíram na vergonhosa política portuguesa, o cognome do mentiroso!
O
diz, que diz. Em diz que não disse. Ou o diz que já tinha dito.
Como
é que se pode acreditar nesta gente?
Nestes
homens com cursos académicos. (alguns, segundo discórdias políticas, tidos como
falseados) Que se guindaram a cargos políticos de relevância. Que prometerem
mundos e fundos. Mas a única coisa que fizeram, foi delapidar Portugal. E
angariarem fundos a sustento próprio.
Como
se pode crer nesta gente? Se entre eles, é comum. Até mesmo corriqueiro ouvir:
O
senhor mentiu ao país!
O
senhor enganou os portugueses!
Estas
feias acusações, não são feitas por qualquer Zé dos caracóis em escabrosa
taberna. Nem por um ocasional alcoolizado. São sim! Proferidas por políticos no
hemiciclo da nossa grandiosa Pátria. Contra algumas das mais altas figuras da
Nação. Então em exercício.
Será
que a política imunidade, cerceia a dignidade humana?
Será
que o correctamente político aniquila a honra e o respeito?
Como
é que, um homem, acusado publicamente de mentiroso, pode assumir e exercer
cargos públicos?
Pode
ser aceite na sociedade?
Ou
até, ele próprio, se pode aceitar numa sociedade que se quer moralmente
integra.
Como
é que alguém com dignidade. Exerça a profissão que exercer, pode admitir tão
grande e acutilante injuria? O senhor, mente! O senhor não fala a verdade!
Claro
que, quando se corre a tachos, por falta de moral, podem surgir difamadores!
Mas porque é que, não são os mesmos presos?
Portugal!
Nesta ralé, vives hoje numa oligarquia política. Instituída na força de uma
ditadura de partidarismos. Os quais, só administram às suas gamelas. E na força
deste avarento e maquiavélico exercício. Vão cerceando e enferrujando a enxada,
que os teus filhos; devia criar e alimentar. Glorioso Portugal. Com a actual
política desgraça, de mãos estendidas a subsídios. Instituis-te com a abrilesca
política, um pantanal de miséria. De insegurança, corrupção e prostituição.
Como
nunca, fizeste subir desastrosamente o desemprego.
O
qual, incongruentemente, continua a instituir o criminoso sobreviver do
pantanal. Para que alguns, consigam viver do lodaçal. Enquanto a maior parte
das populações se vão atolando no fétido e calamitoso charco político. Neste
sobreviver, vão os políticos gritando igualdade. Mas carregando os pessoais
alforjes. Enquanto Portugal, se vai atolando em gastos e empréstimos. Que vão
fomentando a actual ruína. Mas a política, numa tentativa de esconder a sua
culpa e calamidade. Vai gritando e culpando a internacional crise. E atirando
aos pascácios votantes, utópicas promessas. No ribombar do eco destes gritos de
teatrais cenas Kafequianas. Entre muitas incongruências. Por interesse ou
incapacidade política. Foram esquecidos os barcos. Para se passar a pescar à
linha nas praias, que outrora, viram sair as Naus das Cinco Quinas. Para darem
mundo ao mundo. Em heroico navegar. O qual, ergueu Portugal e consolidou para
sempre a sua histórica planetária glória. Hoje, em Portugal. A gloriosa
história Portuguesa resta esquecida, por falta de pais, escolas e políticos.
Parece que há medo em divulgar a verdade. Os tempos são de obscurantismo. Em
tempos passados, as portuguesas gentes, tiveram mais sorte, nasceram em tempos
mais difíceis. Mas tiveram a sorte de ter tido bons pais, escolas e políticos a
Portugal.
As
criancinhas levaram umas palmadas e reguadas. Mas cresceram! Ainda não se
carregava com as oportunas máquinas de calcular, nem com computadores. Era a
lousa para a primária. E a régua de cálculo para os cursos mais avançados. Mas
com as canadas da cana magica. Ou pelo respeito que era então incutido,
sabia-se a tabuada de cor e salteado. A todos, era ensinado a honrar e
respeitar a Deus, a Pátria e a família. Por natureza, eu cresci otimista.
Acredito que devemos ter esperança. Depois de passada tamanha Portuguesa
glória. Não serão vozes descabidas de verdades e feitos. Não! Não serão as
vozes destes abrilescos políticos. Que consoante a cor política, são
contestadas aos partidários interesse. Em deselegantes acusações. Vociferadas ao
interesse de cada partido. Em discussões de inflamadas tretas repletas de
mentiras ou falsas verdades. Infetadas de propósitos a pessoais gamelas e
oportunismos. Vozes que, no maléfico dos tempos e das ideias menos honestas.
Nos fez cair na atual desgraça.
Haja
esperança! Não serão estas esporádicas vozes de vendavais políticos. A fomentarem
nefastos temporais. Por mais que pretendam, força bastante para desvirtuar e
calar a verdadeira e heroica história de Portugal. Não! Não! Não serão estas vozes
força bastante! Para calar no mundo o falar de Camões. E derrubar a pedra do
Luso Padrão que Portugal com honra pelo mundo ergueu
E mais mar Deus quisesse
Que ao
mundo aprouvesse.
Nele a Lusa
Caravela
Com a Cruz
de Cristo em sua vela.
Singraria
ao mais longínquo continente
A abraçar a
sua gente.
«»
Se a tanto houver respeito. Ao tanto que Portugal
deu ao mundo. Só tem que haver amor e respeito a Portugal.
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