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Não podem restar dúvidas de que surgimos na Terra, há imagem da origem. Mas o tempo, tal como as energias do espaço vivido, por si só, na ordem da maternidade da vida, em constante expansão, tudo vai transformando de acordo com o natural movimento que deu início há origem. No entanto a vida, tida praticamente no planeta terra, como forma exclusiva do homo sapiens, ou mais acertadamente, olhando às barbaridades e desumanidade que as últimas décadas nos têm mostrado, homo habilis, não habilidoso a humano progresso, mas sim ao jeito, pois por cá, na construção de habilidosas desigualdades, vamos mexendo no atómico e atirando umas latas para o espaço envolvente, enquanto vamos mexendo com novas filosofias de género. Sem olharmos, pois seriam muitas as causas que têm vindo a prejudicar a humanidade e o planeta. Olhemos há fome que vai grassando por entre uma grande parte da humanidade desrespeitada e abandonada por tanta habilidade política. Neste olhar, só nos resta dizer, que têm subido ao cadeirão muitos habilidosos sem o mínimo conhecimento, sentido e respeito pela vida.

Que políticas são estas, de pagar para não se produzir? Não será que os políticos que aprovam estas directrizes, estão feitos com quem nos quer tornar dependentes dos seus produtos, das suas produções? Dos seus mercados especulativos?

E cercear-nos em termos de defesa nacional. Não será perigoso para o país, não produzir para o seu sustento? Em caso de problemas, quais são as reservas nacionais? Tanto em armamento, como em géneros alimentares?

                                                                     ««»»

Canto a Portugal a sua honra.

Mesmo a viver esta política desonra.

Canto há minha Pátria, a sua gloriosa expansão.

Por ter vivido a glória da sua extensão.

E a ter servido. Na farda do Conquistador.

Que fez esta Nação de um povo navegador.

Canto a chorar a minha bandeira.

E a sempre com sol fronteira.

Elevo aos anjos a minha oração.

Do mais íntimo do meu luso coração.

Enquanto caminho à beira-mar.

A pensar no ultramar.

No Portugal, das Cinco Quinas.

Agora! Só com lágrimas e ruínas.

Na gente abandonada.

Negra ou branca, há bandeira irmanada.

Canto a Camões.

Que ainda hoje, faz troar os de outrora canhões.

E faz vibrar em muita gente, os Lusos sonhos.

Mesmo cerceados nos actuais políticos escolhos.

Escondidos nas torrentes nocivas.

Que em falsos gritos, aclamam vivas.

A medalhar, com as de outrora, condecorações.

Falseadas considerações.

A um todo, que será para menos.

Na ganância dos instituídos políticos infernos.

Tal maléfica torrente de rio.

Que transborda frio.

Cerceando o prometido.

Que cedo foi negado e mentido.

Porque as margens se transformaram em políticos pântanos.

E os rios, em turvas águas, de políticos enganos.

Mas eles! Os gritantes.

Que negaram os navegantes.

Logo instituíram a si infindas regalias.

E um sem fim de proteccionistas valias.

Criando assimetrias e discriminações.

Como se Portugal, fosse agora duas nações.

A política, com direito a todas as impunidades.

E a trabalhadora, sem direitos nem liberdades.

Malfazeja corrente, que cerceaste as igualdades.

No lodaçal do pantanal das partidárias rivalidades.

Portugal! Nefasta é agora a tua existência.

Com esta política que vai negando a Lusa evidência.

Que, com o Conquistador, alastrou de Guimarães.

No sacrifício e coragem das Lusas Mães.

Que em lágrimas deram filhos ao mar profundo.

Para que Portugal! Desse mundo ao mundo.

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