É vergonhoso, mas uma grande parte de quem trabalha,
por auferir miseráveis salários passa fome, e é considerado pobre. Neste descalabro,
não há dinheiro nos bolsos de quem trabalha. A maior parte dele, vai para impostos.
E para pagamentos do que é obrigado a comprar a prestações se não quer viver na
rua. Por onde andará o ouro e as divisas que eram pertença do erário publico,
do tempo de antes da abrilada. Por onde andará o dinheiro da atual colossal
divida? Grandes obras? A não serem alguns quilómetros de estrada, e segundo
dizem, pagos a peso de ouro. Nada de mais se vê, que tenha comido tanto valor. Nesta
desgraça, o interior de Portugal vai ficando desertificado, algumas das grandes
empresas públicas é só comer dinheiro. Com a desculpa de serem bandeira de
Portugal. Mas a história que nos fez grandes, é deturpada e desrespeitada. Algo vai mal, com o prometido grito de igualdade.
A onde resta Portugal?
Homens de mil medalhas...
Latas de outras Pátrias.
Pagas a nacionais falhas.
Em atributos de párias.
Homens de mil caras.
E brutais, taras.
Não são alvas, nem negras.
São rostos sem regras.
São cruéis mascaras.
De indigentes galardoados.
À opressão dos seus pecados.
Galões de outros recados.
Do brilho das latas destes renegados.
Sobressaem os flagelados.
Pelos medalhadores martirizados.
Espadas no cerne da Nação manchadas.
Mais balia que há terra, tivessem sido
enxadas.
Artefactos de sustento.
Não ferro a saquear ao pobre, o seu alimento.
Na vilania dos condecorados.
A sofrer o teu jugo, rolam lagrimas de
sangue inocente.
São mil, as vagas de espuma avermelhada.
A trazerem à praia, corpos de gente.
Pelas novas medalhas, assassinada.
Neste universo de constante subir e descer
de marés.
Aonde restam os universais altares.
Que deviam guindar as populações.
A mais, e melhores humanas condições.
Em todas as latitudes
E planetárias longitudes.
Latas de desiguais amplitudes.
E vergonhosas virtudes.
O tempo, no seu movimentar
Mostra da lua, as suas diferentes fases.
Mas o Céu, continua a alimentar
As universais bases.
Mas tu, medalha escarlate, de tanto assassinar.
Na força de corrupto ovacionar.
Só fome, e miséria, infliges.
E toda a humanidade; afliges.
Mas o sol, nosso caminhar.
Deixa-me adivinhar.
Que ainda há muito a queimar.
Assim, a melhores dias, continuo a teimar.
Mesmo entre os galardoados a diferenciar.
E em ruidoso mostrar de latas, a tentar
silenciar.
Quem a Portugal estendeu a mão.
E com lealdade segurou no Luso timão.
Latas a espelhar criminosos véus.
No universo que é Deus!
Homens de mil bandeiras.
Sem nacionais fronteiras.
De rostos a fases camaleónicas.
Recordai as de ontem, obras faraónicas.
Deixai de estiolar.
O real brilho è solar.
É de quem constrói à humana prosperidade.
Com convicta lealdade.
Medalhas, latas no sangue enferrujadas.
Por Deus sereis esconjuradas.
O bem virá a lidar.
O tempo o virá consolidar.
No espaço que, nos continua a catequizar.
E a ajuizar.
Até um melhor aplaudir.
Já sem as latas do vergonhoso iludir.
Nem Deus! No mesmo instante.
Deu na terra, o sol a toda a gente.
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