GRANDE PORTUGAL. Uma parte da tua população vive em festa. Mas quantos não comem? Tal é a grandeza do país. Que chateado e doente de tanta fartura. Vai passar as horas para as urgências dos hospitais. E para não se sentirem sozinhos nem abandonados, por lá desesperam entre as maleitas de cada um. Nesta fartura. Passam as horas de agonia. Alguns, em demanda de tratamento à sua agonizante fartura. Fazem-se passear de ambulância de aldeia para aldeia. Assim, fartos. Andam tempos e tempos, a viver com os seus adquiridos males, causados por tão nefasta fartura. Viva a abundância e as ambulâncias! Viva as terras que permitem o fecho de postos de saúde. E como somos um todo politicamente democrático. Mas, com alguns, apalaçados por força política, em patamares de regalias e salários de diferença antidemocraticamente abissal. Vivemos numa ampulheta cujo tempo político, solidificou há criação de pobreza. Nesta vivência, por medo do maléfico contágio, congratulamo-nos por não vermos os dem